quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

NOTÍCIA: INVESTIMENTO NO CONTROLE DE DOENÇAS NEGLIGENCIADAS

Governo libera quase R$ 26 milhões para controle de doenças negligenciadas
Doenças em eliminação como hanseníase e esquistossomose são causadas por agentes infecciosos ou parasitas
Agência Brasil, 01/02/2012.

São Paulo – O Ministério da Saúde liberou R$ 25,9 milhões para os estados controlarem as doenças negligenciadas, como a hanseníase, esquistossomose, tracoma e geohelmintíases. Essas doenças são causadas por agentes infecciosos ou parasitas. Os municípios selecionados para receber os recursos estão localizados em regiões consideradas endêmicas e que necessitam de ações articuladas entre os gestores do Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo o ministério, o Brasil destaca-se na produção de medicamentos para essas doenças. O investimento em laboratórios públicos produtores saltou de R$ 8,8 milhões em 2000 para mais de R$ 54 milhões em 2011. De 2002 a 2010, o país financiou 518 projetos de pesquisa em doenças negligenciadas, com investimento de aproximadamente R$ 95 milhões.

Em 2006, o Ministério da Saúde lançou o Programa de Pesquisa e Desenvolvimento em Doenças Negligenciadas no Brasil, com sete prioridades de atuação: dengue, doença de chagas, leishmaniose, hanseníase, malária, esquistossomose e tuberculose. 
Para obterem os recursos, os municípios definiram junto a seus estados os planos de ações que serão adotados. Os estados que receberão os maiores recursos são Maranhão (R$ 3,386 milhões), Pernambuco (R$ 3,07 milhões), Pará (R$ 2,99 milhões) e Bahia (2,96 milhões). O Amapá tem a menor parcela (R$ 30 mil).

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