segunda-feira, 6 de novembro de 2017

REFLEXÃO: SER FELIZ É, SEGUNDO CURY


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"Ser feliz é contemplar a assinatura 
do Autor da Existência 
nas coisas simples e anônimas. 
É se deslumbrar com a chuva e com o sol. 
É recomeçar tudo de novo quando necessário". 


(Augusto Cury cita no livro "O Homem Mais Inteligente da História")

NOTÍCIA: ATLAS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E SAÚDE - BRASIL

ATLAS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E SAÚDE. BRASIL: 1991 A 2010
(Organização Pan-Americana da Saúde - OPAS)

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O Atlas de Desenvolvimento Sustentável e Saúde foi elaborado pela Representação da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) no Brasil, com o objetivo de descrever a magnitude e a evolução de importantes indicadores das dimensões econômica, social e ambiental e oferecer subsídios para o debate sobre as desigualdades no Brasil ao longo das últimas duas décadas, considerando o ponto de vista da saúde. Os indicadores referem-se aos anos de 1991, 2000 e 2010, e a todas as unidades federadas, tomando como base para a análise dos municípios brasileiros.

A realização do estudo foi motivada por uma frase-chave do documento final da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio +20), realizada no Rio de Janeiro, em 2012, que afirma: “[…] reconhecemos que a saúde é uma condição prévia, um resultado e um indicador das três dimensões do desenvolvimento sustentável”: a econômica, a social e a ambiental.

Foram selecionados indicadores incluídos nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) que terão continuidade nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), pactuados pelos estados-membros das Nações Unidas para o período posterior a 2015. São eles: 

- taxa de mortalidade infantil e na infância, como indicadores da dimensão da saúde
- proporção da população em condição de pobreza, como indicador da dimensão econômica
- proporção da população analfabeta, como indicador da dimensão social
- proporção da população sem acesso à água encanada, como indicador da dimensão ambiental.

As análises realizadas evidenciam, em todas as unidades federadas do país, avanços positivos nas duas décadas estudadas (1991-2010), especialmente na última, no que se refere tanto à melhoria dos indicadores de desenvolvimento sustentável analisados quanto na redução de seus valores médios e das desigualdades entre as regiões e os municípios do país, sendo esse último muito importante de ser ressaltado.

O Brasil é hoje um país melhor e mais equitativo que há 20 anos. Sua população é mais saudável e goza de mais bem-estar, como demostrado contundentemente por esta publicação.

ACESSE O ATLAS COMPLETO

"Desenvolvimento sustentável e saúde” marca o início de uma nova era no estudo de desigualdades em saúde no Brasil. Graças a um esforço de décadas, os investimentos na qualidade e cobertura de nossas estatísticas vitais passaram a permitir novas formas de análises espaciais de iniquidades, que já são frequentes nos países de alta renda. Os resultados aqui apresentados mostram que, apesar de importantes progressos, erradicar as iniquidades em saúde persiste como um desafio fundamental para nossa sociedade. Com sua riqueza gráfica e clareza analítica, esta publicação não apenas servirá como referência essencial para futuros estudos acadêmicos, mas também para embasar políticas públicas em prol da equidade." 

(Cesar Victora - Centro Internacional de Equidade em Saúde, Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia, Universidade Federal de Pelotas. Rio Grande do Sul, Brasil)

"O Atlas de desigualdades em saúde agora à disposição dos profissionais de saúde, estudantes e docentes da área de Saúde nos país é uma iniciativa extremamente interessante na qual os autores selecionaram indicadores socioeconômicos e de saúde capazes de fornecer um bom retrato da situação de estados e municípios. A escolha das formas gráficas e dos mapas para retratar a evolução temporal dos indicadores também foi muito bem sucedida pois em pouco espaço foi possível fornecer muitas informações. Todos nós que trabalhamos em epidemiologia social e temos nossa área de pesquisa em Determinantes Sociais de Saúde saudamos a iniciativa e certamente faremos bom uso deste Atlas."

(Rita Barradas Barata - Departamento de Saúde Coletiva Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa São Paulo (FCMSCSP). São Paulo, Brasil)

FILME: ALÉM DO IMPOSSÍVEL/ LITTLE BOY

FILME: ALÉM DO IMPOSSÍVEL/ LITTLE BOY
(Por Adorocinema.com)

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SINOPSE

O'Hare, Califórnia. O pequeno Pepper (Jakob Salvati) tem uma forte ligação com o pai, James Busbee (Michael Rapaport), com quem vive aventuras fantasiosas. Quando seu irmão London (David Henrie) é convocado para lutar na Segunda Guerra Mundial, James se oferece para ir no lugar dele. A situação deixa Pepper desolado, sendo que ele ainda precisa lidar com as constantes provocações dos demais garotos por ser pequeno demais - daí o apelido jocoso Little Boy. Disposto a trazer o pai de volta da guerra, Pepper resolve seguir uma lista de boas ações entregue pelo padre Oliver (Tom Wilkinson).
 Obs: Não recomendado para menores de 12 anos

INFORMAÇÕES TÉCNICAS

- Data de lançamento: 10 de março de 2016 
- Duração: 1h 46min
- Direção: Alejandro Monteverde
- Elenco: Jakob Salvati, Emily Watson, Cary-Hiroyuki Tagawa...
- Gêneros: Aventura, Família

- Nacionalidades: EUA, México

TENHA BONS MOMENTOS DE REFLEXÃO!!!

ARTIGO: SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ

SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ
(Por Drauzio Varella.com - Edição revista e atualizada em 05/01/2016. Publicado em 18/08/2011. Revisado em 20/10/2017)

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SOBRE

A síndrome de Guillain-Barré, também conhecida por polirradiculoneuropatia idiopática aguda ou polirradiculopatia aguda imunomediada, é uma doença do sistema nervoso (neuropatia) adquirida, provavelmente de caráter autoimune, marcada pela perda da bainha de mielina e dos reflexos tendinosos. Ela se manifesta sob a forma de inflamação aguda desses nervos e, às vezes, das raízes nervosas, e pode afetar pessoas de qualquer idade, especialmente, os adultos mais velhos.

O processo inflamatório e desmielizante interfere na condução do estímulo nervoso até os músculos e, em parte dos casos, no sentido contrário, isto é, na condução dos estímulos sensoriais até o cérebro. Em geral, a moléstia evolui rapidamente, atinge o ponto máximo de gravidade por volta da segunda ou terceira semana e regride devagar. Por isso, pode levar meses até o paciente ser considerado completamente curado. Em alguns casos, a doença pode tornar-se crônica ou recidivar.

CAUSAS

Não se conhece a causa específica da síndrome. No entanto, na maioria dos casos, duas ou três semanas antes, os portadores manifestaram uma doença aguda provocada por vírus (citomegalovírus, Epstein Barr, da gripe e da hepatite, por exemplo) ou bactérias (especialmente, Campylobacter jejuni). 

A hipótese é que essa infecção aciona o sistema de defesa do organismo para produzir anticorpos contra os micro-organismos invasores. No entanto, a resposta imunológica é mais intensa do que seria necessário e, além do agente infeccioso, ataca também a bainha de mielina que reveste os nervos periféricos. Cirurgias, vacinação, traumas, gravidez, linfomas, gastrenterite aguda e infecção das vias respiratórias altas podem ser consideradas outras causas possíveis da polirradiculoneuropatia aguda.

Há indícios de que possa ocorrer uma correlação entre o aumento de casos da síndrome de Guillain-Barré e a infecção por Zika virus. Como a doença não é de notificação compulsória às autoridades públicas de saúde e só aparece depois que o vírus não está mais presente no organismo fica difícil determinar a possível relação entre os dois episódios.

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SINTOMAS

O sintoma preponderante da síndrome de Guillain-Barré é a fraqueza muscular progressiva e ascendente, acompanhada ou não de parestesias (alterações da sensibilidade, como coceira, queimação, dormência, etc.), que se manifesta inicialmente nas pernas e pode provocar perdas motoras e paralisia flácida. Com a evolução da doença, a fraqueza pode atingir o tronco, braços, pescoço e afetar os músculos da face, da orofaringe, da respiração e da deglutição.

Em número menor de casos, o comprometimento dos nervos periféricos pode produzir sintomas relacionados com o sistema nervoso autônomo, como taquicardia, oscilações na pressão arterial, anormalidades na sudorese, no funcionamento dos intestinos e da bexiga, no controle dos esfíncteres e disfunção pulmonar. Os sintomas regridem no sentido inverso ao que começaram, isto é, de cima para baixo.

DIAGNÓSTICO

O diagnóstico tem como base a avaliação clínica e neurológica, a análise laboratorial do líquido cefalorraquiano (LCR) que envolve o sistema nervoso central, e a eletroneuromiografia.

É muito importante estabelecer o diagnóstico diferencial com outras doenças autoimunes e neuropatias, como a poliomielite e o botulismo, que também podem provocar déficit motor.

TRATAMENTO

O tratamento da síndrome conta com dois recursos: a plasmaférese (técnica que permite filtrar o plasma do sangue do paciente) e a administração intravenosa de imunoglobulina para impedir a ação deletéria dos anticorpos agressores. 

Exercícios fisioterápicos devem ser introduzidos precocemente para manter a funcionalidade dos movimentos.

Medicamentos imunosupressores podem ser úteis, nos quadros crônicos da doença.

Importante: A síndrome de Guillain-Barré deve ser considerada uma emergência médica que exige internação hospitalar já na fase inicial da enfermidade. Quando os músculos da respiração e da face são afetados, o que pode acontecer rapidamente, os pacientes necessitam de ventilação mecânica para o tratamento da insuficiência respiratória.

RECOMENDAÇÕES

Esteja atento às seguintes considerações:

* Em grande parte dos casos, a síndrome de Guillain-Barré é um distúrbio autolimitado. No entanto, o paciente deve ser levado imediatamente para o hospital assim que apresentar sintomas que possam sugerir a doença, porque pode precisar de atendimento de urgência;
* Como ainda não foram determinadas as causas da doença, não foi possível também estabelecer as formas de preveni-la;
* O processo de recuperação da síndrome, em geral, é vagaroso, mas o restabelecimento costuma ser completo;
* É muito pequeno o número de casos da síndrome em que a causa pode ser atribuída à vacinação, em geral, contra gripe e meningite. Por isso, as pessoas devem continuar tomando essas vacinas normalmente;
* A fisioterapia é um recurso fundamental especialmente para o controle e reversão do déficit motor que a síndrome pode provocar.

FIQUE ATENTO E CUIDE-SE!!!

CAMPANHA: OUTUBRO ROSA E NOVEMBRO AZUL

O Blog Gera Saúde apóia esta causa, 
e conta com você para somar conosco, 
na valorização da vida e da saúde 
de mulheres e homens.

Vamos Gerar Saúde!!!

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Informe-se sobre:

O SUS e a Saúde da Mulher

Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher

Campanha Outubro Rosa

Cartilha sobre o Câncer de Mama - INCA

Informe-se sobre:

 O SUS e a Saúde do Homem

Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem

Campanha Novembro Azul

Cartilha sobre o Câncer de Próstata - INCA

NOTÍCIA: OBSERVATÓRIO NACIONAL DE CLIMA E SAÚDE - BRASIL

OBSERVATÓRIO NACIONAL DE CLIMA E SAÚDE
(Por Clima Saúde/ ICICT-FIOCRUZ)

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De olho nas mudanças climáticas e seus efeitos na saúde humana, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por meio do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (ICICT) e da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP), juntamente com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), estão à frente do Observatorium, um projeto que reúne e conjuga informações de diversas naturezas com o objetivo de facilitar a análise da relação entre clima e saúde

Para tal são necessários dados ambientais, climáticos, epidemiológicos, socioeconômicos e de saúde pública. Estes dados são coletados e disponibilizados por diferentes instituições, porém de maneira dispersa, o que dificulta a sua análise de forma integrada. 

Nesse sentido, o Obervatorium atua como um mediador, disponibilizando, de forma livre e gratuita por meio de um site interativo, um grande conjunto de dados, estudos, metodologias e resultados. 

Essas informações possibilitam alertar e acompanhar situações de emergência na saúde geradas por eventos climáticos, além de permitir acompanhar tendências a longo prazo das mudanças ambientais e climáticas.

Além de permitir o acesso integrado a dados, o Observatorium realiza estudos para a identificação dos padrões climáticos e seus efeitos sobre a saúde. 

Para a realização destas análises foram definidos temas prioritários agrupados a partir do binômio saúde-ambiente:

- O impacto de ondas de calor, inundações e secas sobre a saúde;
- A expansão das áreas de transmissão de doenças transmitidas por vetores;
- A crise da água e o aumento da incidência de doenças de veiculação hídrica;
- A potencializarão do efeito da poluição atmosférica sobre as doenças respiratórias.


O Observatorium direciona os seus esforços para três grupos prioritários: 

- Os pesquisadores, que encontram em um só lugar um conjunto de variáveis antes contidas em diferentes bancos de dados; 
- Os gestores, no auxílio à tomada de decisão; 
- A sociedade civil, por meio da troca de informações que deve, de forma recíproca, contribuir para difundir o conhecimento acerca dos fenômenos climáticos e seus efeitos na saúde. 

Nesse sentido, o Observatorium é um espaço interativo que permite a participação dos cidadãos por meio da postagem de informações potencialmente relevantes sobre clima e saúde.

ARTIGO: ANTIBIÓTICOS PROFILÁTICOS NA GRAVIDEZ

ANTIBIÓTICOS PROFILÁTICOS DURANTE A GESTAÇÃO SÃO RECOMENDADOS SOMENTE EM ALGUNS CASOS
(Por Cochrane Brasil - 2015)

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Alguns médicos acreditam que dar antibióticos no segundo ou terceiro trimestres da gravidez para todas gestantes de forma profilática pode ser uma forma de prevenir partos prematuros. No entanto, uma revisão sistemática da Cochrane mostra que isso só traz benefícios para mulheres que têm infecção na vagina na gestação atual e que tiveram parto prematuro anterior — e não para todas as gestantes.

Os oito estudos incluídos nesta revisão, com mais de 4 mil mulheres, mostram que os antibióticos profiláticos não reduzem o risco de parto prematuro nem de endometrite (infecção do útero que ocorre depois do parto) para todas as mulheres. Só as mulheres que tinham infecção vaginal comprovada por exames ou que tinham história de parto prematuro anterior se beneficiam do antibiótico preventivo.

Além disso, dar antibióticos de forma preventiva para todas gestantes não muda o risco do bebê nascer pequeno (pesando menos que 2,5 Kg) ou de desenvolver infecção no berçário. Não há, portanto, nenhuma justificativa para apoiar o uso de antibióticos de rotina para todas as gestantes.

Para acessar o resumo traduzido desta Revisão Sistemática Cochrane "Antibiotic prophylaxis during the second and third trimester to reduce adverse pregnancy outcomes and morbidity" escrito por Thinkhamrop J, Hofmeyr GJ, Adetoro O, Lumbiganon P e Ota E, clique aqui:

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