Diagnóstico Refinado
Revista Pesquisa Fapesp, 04-10-2011
Um grupo de pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) contribuiu para o aprimoramento de diagnósticos de leucemia feitos por um equipamento chamado citometria de fluxo.
“A citometria é a medida de células feita por um aparelho capaz de analisar características individuais de cada uma delas”, diz o professor Carlos Eduardo Pedreira, do Programa de Engenharia Elétrica do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe) da universidade, responsável pelo desenvolvimento do Infinicyt, um software que permite análises mais precisas dos resultados observados durante o processo de citometria.
O software possui três patentes e já é utilizado em mais de 20 países, incluindo o Brasil. “É um trabalho de interface entre engenharia e medicina”, diz o pesquisador. Há cinco anos ele contribui para o EuroFlow, um consórcio de universidades européias de especialistas em citometria de fluxo. A UFRJ é a única instituição não européia integrante do consórcio.
Uma das patentes, por exemplo, se refere à busca do que se chama em medicina de doença residual mínima. O software consegue selecionar 20 células doentes entre mais de 1 milhão de células.
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