segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

MENSAGEM: DO LUTO À VIDA - TRAGÉDIA EM SANTA MARIA/ RS


Prezados Leitores,
(Por Enf. Patrícia Trasmontano)


Nós brasileiros estamos em luto pela tragédia que dizimou muitas vidas em Santa Maria/ RS. http://noticias.r7.com/cidades/fotos/tragedia-fogo-atinge-boate-durante-festa-de-universitarios-no-rio-grande-do-sul-28012013

Que as famílias sejam confortadas pelo Espírito Consolador Divino, e recebam o nosso apoio e consideração, por este momento vivenciado em nosso País, e que repercutiu internacionalmente.

Convido-os a fazerem esta breve e singela reflexão sobre a vida:

Um dia a gente aprende que...

Aprende a construir todas as nossas estradas no hoje,
porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos,
e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão...
Aprende que falar pode aliviar dores emocionais,
e descobre que se levam anos para se construir confiança 
e apenas segundos para destruí-la...

Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida
são tomadas de você muito depressa,
por isso sempre devemos deixar as pessoas
que amamos com palavras amorosas;
pode ser a última vez que as vejamos...

Começa a aprender que não se deve compará-los com os outros,
mas com o melhor que pode ser...
Aprende que o tempo não é algo que possa voltar atrás, portanto,
plante seu jardim e decore sua alma
ao invésde esperar que alguémlhe traga flores,
e você aprende que realmente pode suportar...

Que realmente é forte e que pode ir muito longe
depois de pensar que não se pode mais...
Descobre que realmente a vida tem valor e que
você tem valor diante da vida!

William Shakespeare.

Um comentário:

  1. Enviado por Liane Reis.

    => De Repente em Santa Maria

    (Postado por Blogger no Revolução em 1/28/2013)

    * Por Josimar Salum

    De repente, viver é cheio de imprevistos.
    Na calada da noite quando a cidade dorme
    Em altas horas onde jovens dançam
    Em um momento, diversão e euforia
    Cada um escrevendo sua história
    Com flertes, paixão e fantasia.

    De repente, a música faz bailar os corpos queimados de sol
    E suas silhuetas eróticas são sombras nas paredes
    Produzidas pelo mesmo balanço
    De quem não veio só prã ficar
    Com quem não se sabe, vai sair
    Para avançar na vida e construírem juntos
    O que começou numa noite, num clube,
    Antes do amanhecer.

    De repente, a dose de um espírito ardente
    Não satisfaz mais, é preciso outra, e outra.
    É que não basta excitar-se por um momento,
    É preciso mergulhar, é preciso curtir a noite,
    Nas águas ardentes para quem não pôde mais dizer não
    O tempo passa tão depressa e ninguém percebe.


    De repente, o clima do desconhecido vai se desenrolando
    Como uma névoa que passa feito passes de mágica
    O espetáculo da vida feito palco, que artifício!
    Incendiado com fogo como quem não quer nada
    Jovens nos cantos se beijando e se entretendo
    Com a vida, uma vida que não mais avança.

    De repente, alguém em desespero grita "fogo"
    E já não há mais conversa nem dança
    Como um cardume denso de sardinhas
    Em uma coreografia que nunca se ensaiou
    Na vida de imprevistos ninguém espera pelo pior
    Há um tubarão solto e já está engolindo alguns.


    De repente, o pai ou a mãe acorda no seu quarto escuro
    Afundado numa proteção de silêncio
    Apenas se ouve os galos cantando
    como verdadeiros arautos da madrugada
    Aquele aperto no peito, sem motivo aparente,
    Lembra do filho ou da filha,
    Na grande choupana do divertimento
    E um sentimento melancólico arde no peito
    Desejando ver o filho ou a filha deitado no quarto ao lado

    De repente, fora da caverna há por cima um funil de fogo
    Dentro o filho ou a filha quer correr e não consegue
    Vai empurrando os que estão à frente, ninguém mexe
    Por trás vem uma nuvem escura e um cheiro sufocantes
    Cada moço, cada moça, num corredor improvisado da morte
    Um a um vão caindo, chorando, sofrendo, partindo.

    De repente, amanheceu para muitos em toda a terra.
    Numa cidade gaúcha anoitecia de novo
    Tantos jovens belos e moças belíssimas
    Numa noite como as outras
    Resolveram dançar na terra. E de repente...

    De repente, a moça de olhos verdes não vem almoçar mais
    O rapaz de corpo atlético não malha mais
    O jovem negro, calouro, não terá sua primeira aula
    A menina de alegria contagiante não volta prá casa
    O rapaz, noivo, não subirá ao altar.
    Tantas esperanças, tantos romances
    Um a um, um por um, deixou de viver sua história.

    Ah! Deus dos céus, onde estavas?
    O Senhor é o socorro bem presente na angústia!
    Quantos nem notaram a Tua presença,
    No pensamento que recordava o apelo de Teu Evangelho.

    Ah! Deus dos céus, onde estavas?
    "No mesmo lugar, de sempre, braços estendidos
    Exalando Graça sem medida e abundante
    Mesmo onde, de repente, a vida perdeu o sentido."

    Ah! Deus dos céus, onde estavas?
    "Na terra, meu filho, no vale da sombra da morte.
    Com Minha mão em oferta para quem quisesse vê-la e tomá-la
    Chamando corações penitentes à salvação."

    Ah! Deus dos céus, onde estavas?
    "Estou aqui, meu filho, em Santa Maria
    Para consolar os tristes e curar os feridos
    Para ser pai, mãe, irmão e amigo
    Para confortar, mais uma vez,
    Cada um com o Meu Espirito."

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