(Por Enfa. Patrícia Trasmontano)
(Agosto/ 2014)
Olá Prezados Leitores,
Após muitas tentativas, petições, choros e orações a Deus, os queridos irmãos mencionados nesta reportagem, encontram-se livres.
Agradecemos a todos que colaboraram de algum modo.
Para melhores esclarecimentos, acesse: http://josedilson.com/
(Agosto/ 2014)
Olá Prezados Leitores,
Após muitas tentativas, petições, choros e orações a Deus, os queridos irmãos mencionados nesta reportagem, encontram-se livres.
Agradecemos a todos que colaboraram de algum modo.
Para melhores esclarecimentos, acesse: http://josedilson.com/
(Janeiro/ 2013)
PEÇO A CONTRIBUIÇÃO DE VOCÊS
PARA AJUDAREM A SOLUCIONAR A SEGUINTE QUESTÃO:
A LIBERTAÇÃO DE 2 PESSOAS
COMISSIONADAS A FAZEREM O BEM AO PRÓXIMO, E COMPARTILHAREM O VERDADEIRO AMOR COM AQUELES QUE NADA POSSUEM
UMA OBRA DE VALORIZAÇÃO DO SER HUMANO
(Nota Oficial, Igreja Presbiteriana Betânia em Niterói/ RJ - Brasil)
O pastor presbiteriano José
Dilson Alves da Silva, ligado à Associação Presbiteriana de Missões
Transculturais e a Senhora Zeneide Novais, que pertence à Missão SERVOS,
encontram-se detidos no Senegal desde o dia 6 de novembro passado.
O Pr. José Dilson vive e
trabalha na África há 22 anos, 15 deles na Guiné Bissau onde deixou seu nome
estimado e conhecido como benfeitor de muitos habitantes da população de Gabu.
Ali esteve servindo aos necessitados, junto à sua esposa Marli Arend da Silva e
seus três filhos, todos nascidos em África: Jonatas, hoje com 21 anos de idade,
Jemimah, com 18 e José Dilson Junior, com 10.
Na região de Gabu, fundaram
escolas e, com a ajuda do Programa de Alimentação Mundial, construíram alguns
centros de nutrição, onde acolhiam crianças desnutridas e suas mães.
Após 15 anos foram viver em
Dakar e aí fundaram a Escola ABC, financiada, hoje parcialmente, por uma Ong da
Islândia. Muitas crianças carentes estudam nesta escola e ali se alimentam.
Vendo a enorme quantidade de
meninos vivendo nas ruas, ele e sua esposa sentiram compaixão do seu
sofrimento. Viviam pedindo esmolas, sem ter onde se alimentar e nem mesmo onde
dormir. O casal se aproximou de alguns deles que passaram a fazer refeições em
sua casa.
Conversando com eles,
souberam da luta que passavam para sobreviver. Alguns confessaram sofrer abusos
dos mais velhos e podiam ver que era possível confiar em alguém que viera de
tão longe para tratá-los com amor, oferecendo-lhes o que tinham de melhor.
Logo no começo, o casal
alugou uma casa onde acolheram alguns deles. Muitos vieram trazidos da Guiné
Bissau com promessas feitas a seus pais que jamais foram cumpridas.
Mais tarde, puderam comprar
um grande terreno na cidade de Mbour, onde tinham o sonho de edificar casas
para acolher o máximo de crianças e adolescentes que fosse possível,
livrando-os dos infortúnios que experimentavam diariamente. Começaram a
construir em outubro de 2011, mas o dinheiro era escasso para o tamanho do
sonho: Que cada um pudesse viver num quarto limpo, com camas e armários para
suas roupas; terem educação e alimentação.
A INJUSTIÇA
Logo no início, contrataram
um advogado para dar entrada aos papéis que tornariam o Projeto Obadias
legalizado. Só depois do acontecido, no início de novembro é que descobriram
que ele nada havia feito.
No dia 5, policiais foram ao
terreno e pediram que a Zeneide os acompanhassem, pois ela era a responsável
pelo local já que o Pr. José Dilson não se encontrava presente.
Chegando a Dakar, por volta
das 19 horas, ele foi imediatamente para a Delegacia e lá encontrou o Pr. Marco
Mota, Vice-Presidente da Organização. No dia seguinte, dia 6 de novembro, José
Dilson voltou à delegacia e logo chamaram também a Zeneide. Obrigaram-nos a
assinar um papel sem que lhes fosse permitido ler o que continha e os deixaram
presos.
A acusação absoluta e
comprovadamente injusta era nada maisnada menos de que faziam tráfico de
crianças, de que as maltratavam e, o grupo de benfeitores que trabalhava no
abrigo dos meninos passou a ser qualificado de Quadrilha de Malfeitores.
Três advogados foram
contratados para que fizessem um pedido de Habeas Corpus, mas até agora, nada
aconteceu. Parece que preferem vê-los presos até que sejam levados a tribunal.
Nunca foi escondido que o trabalho feito por um Pastor e sua equipe, todos cristãos, levavam os meninos ao conhecimento de Jesus, o que não deveria incriminá-los, já que o País é laico pela Constituição.
O QUE NÓS DESEJAMOS?
Que as
testemunhas se apresentem. Inclusive muitos senegaleses beneficiados pelo Pr.
José Dilson, homem honesto, transparente e amigo dos que sofrem. E ainda que o
Juíz venha a apressar esta investigação, pois ele que sofre de diabetes está
numa cela com superlotação onde não há a menor condição de dormir um sono de
verdade, tão apertados se deitam.
Para ajudar entre em contato:
- Igreja Presbiteriana Betânia em Niterói/ RJ - Brasil: (21) 2714-5152
- Site: http://www.betania.org.br/
AGRADEÇO A TODOS VOCÊS QUE COMPARTILHAREM ESTE PEDIDO E CONTRIBUÍREM COM SUAS CAPACIDADES PARA UM AGRADÁVEL DESFECHO!!!
PARTE 1- Texto traduzido do Jornal “L’Observateur” nº 2781, quinta-feira, 27 de dezembro de 2012.
ResponderExcluir-> As condições da prisão onde está o missionário José Dilson
Mamadou Ndiaye, ex-detento, acabou de purgar uma pena de três meses fechado na prisão de Thiès. Ele chama a atenção sobre as condições desumanas da Casa de Detenção e Correção(Mac) de Thiès onde se encontra detido o nosso missionário José Dilson. Através de tremendo testemunho sobre a miséria imposta aos detentos da capital do Rail.
“Eu me chamo Mamadou Ndiaye. Fui condenado a três meses de prisão e colocado sob mandato de prisão na Casa de Detenção e de Correção(Mac) de Thiès. Fui levado à justiça por ser contra uma decisão meu irmão mais velho que resolveu vender o domicílio familiar a um primo estabelecido na Europa. Membros de minha família se desentenderam comigo e foi o pretexto para me prenderem. Cumpri pena de 3 meses. Hoje, ainda estou traumatizado pelas terríveis condições vividas naquela masmorra. A prisão de Thiès é um verdadeiro inferno. Frequentemente, prisioneiros são encontrados mortos. Durante o tempo em que lá estive, presenciei a morte de quatro ou mais prisioneiros. Um deles(Akim Goloko) foi até enterrado no jardim situado fora da prisão.
A situação sanitária é deveras sofrível. Neste momento há uma doença grave chamada “Biri Biri” que tem causado estragos entre os detentos. O doente fica com os pés inchados e, após grande e demorado sofrimento, morre. Outra patologia que assola os presos é a tuberculose. Tenho a impressão de que o Ministério da Saúde considera os prisioneiros como seres sub-humanos que não têm o direito aos cuidados mais elementares. A enfermaria da prisão de Thiès existe apenas de nome: lá não existe absolutamente nenhum medicamento. Quando um detento quebra um braço, dão-lhe apenas paracetamol. Os presos não têm nenhuma assistência médica. Os doentes em estado mais grave são isolados em um quarto à espera da morte.atravessar o corredor.
Projetada para alojar seiscentos , a Mac de Thiès conta, hoje, commais mil presos. Os prisioneiros estão espremidos nas celas como sardinhas em lata. Não há o mínimo espaço para que todos se deitem e durmam no chão. Em cada cela há um excesso de 200 presos. Não há ventilação e a umidade é terrível. À noite muitos não dormem, ficam sentados até o amanhecer. Para ter um lugar ondedormir, é preciso pagar 20.000 ou 25.000 FCF aos chefes de cela que , conluiados com os guardas penitenciários, “vendem” lugares nas celas.
PARTE 2- Texto traduzido do Jornal “L’Observateur” nº 2781, quinta-feira, 27 de dezembro de 2012.
ResponderExcluir-> As condições da prisão onde está nosso missionário José Dilson
A alimentação é imprópria ao consumo.
As refeições mais parecem restos podres. Pela manhã, não há café nem pão algum. Ao meio-dia, uma pequena tigela de uma pasta de arroz com peixe é servido aos presos. É tão salgado que os detentos comem com muito sacrifício. Para o jantar, servem mingau de arroz sem açúcar e em quantidade cabível em uma xícara de café.Muitos prisioneiros deixam de jantar não o tomam porque não há quantidade suficiente para todos. Os presos são muito mal alimentados .É responsabilidade do Estado do Senegal servir boa alimentação nas prisões. O “rango” é simplesmente impróprio ao consumo.
Naquela prisão, a superlotação podia ser evitada se os magistrados apurassem e determinassem, mediante ato judicial, o menor número possível de detentos em cada cela. Desde que se está aos cuidados da promotoria, há grandes possibilidades de receber um bilhete de entrada para a prisão. Fiquei profundamente tocado com o caso de um preso que estava lá há mais de quatro anos sem comprovação de delito. Ele clamava sem cessar afirmando sua inocência . Na época de seu processo, ele foi liberado porque as acusações que lhe foram feitas não tinham fundamento. Acredito que sua vida foi destruída. Todo aquele tempo passado na prisão foi de absoluta inutilidade. Durante aqueles quatro anos, ele teria podido realizar seus projetos de vida. Há centenas de inocentes nas prisões. Conheci detentos que lá estão há mais de cinco anos, sem serem julgados…
Entretanto, o pátio da prisão de Thiès está bem conservado, todo enfeitado, e há flores nos contornos do bloco administrativo. Não é senão a ponta do iceberg. Ao fundo, os prisioneiros vivem nas celas um verdadeiro calvário. Ainda no meio da tarde as celas são tão escuras que se tem a impressão de ser noite.
Os toaletes são sujos e nojentos
Há quase 200 a 300 detentos que se revezam para usarem um toalete. Os toaletes são sujos e nojentos e não têm conservação. Um mal cheiro pestilento é sentido a distância. É com muito sacrifício que se consegue respirar. Quando um preso se lava, os demais vêm urinar em seus pés. O mesmo acontece quando se usa latrina. Os jovens, os adultos, os mais velhos disputam os toaletes. Quando alguém tem necessidades a fazer, ninguém sabe o que é ter escrúpulo. A prisão de Thiès é um outro mundo no qual maus hábitos são adquiridos.
Durante minha estada na prisão, constatei que os homens da igreja e os cristãos fazem muitas boas obras pelo bem dos detentos. Cuidam deles e lhes trazem medicamentos. Infelizmente, ao chefes religiosos muçulmanos e os mulçumanos em geral têm horror às prisões e lá não são vistos. Os prisioneiros muçulmanostêm necessidade deles e carecem de suas orações.
Os deputados também são vivamente interpelados. A missão deles não é somentepassar o dia a falar das sondagens sobre o enriquecimento ilícito. Eles são deputados do povo. A eles cabe defender os prisioneiros. Em Thiès, os detentos têm grande estima por Helena Tine, de “Bès du niakk”. É uma mulher autêntica que sempre arregaçou as mangas em defesa das vítimas. Quando eu tive minha prisão relaxada, pediram-me e eu lhes prometi dizer à Helena Tine, deputada na Assembléia Nacional, que os prisioneiros de Thiès contam com ela para abrir um debate sobre as condições miseráveis de detenção nas prisões do Senegal.”
ATUALIZAÇÃO DO CASO (Novembro 2013)
ResponderExcluirHoje, já se sabe que os missionários conseguiram deixar a prisão, graças à Deus, oração e os esforços de muitos irmãos em Cristo, e a ação de advogados contratados com o apoio do governo brasileiro. Porém, eles devem permanecer no país, até serem julgados. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, os missionários estão sendo assistidos no país pelo consulado brasileiro.