Conferência
englobou desenvolvimento econômico e sustentável com inclusão social
(Por Renata Giraldi e Carolina
Gonçalves, Repórteres da Agência Brasil. Edição: Tereza Barbosa - 30/12/2012)
Brasília – Por nove dias, o
mundo se voltou para o Rio de Janeiro durante a Conferência das Nações Unidas
sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, em junho. Chefes de Estado e de
Governo, negociadores, representantes da sociedade civil de mais de 190 países
se reuniram para fechar o documento final, contendo 49 páginas, denominado O Futuro que Queremos.
Ao final da conferência,
foram incluídos aspectos que tentam garantir o desenvolvimento sustentável com
erradicação da pobreza, mas movimentos sociais e alguns líderes estrangeiros
condenaram a falta de ousadia do texto.
Para parte da sociedade
civil, faltou ousadia das autoridades na exigência de definições claras sobre
responsabilidades específicas, como repasses financeiros, demarcação de prazos
para a adoção de medidas e ampliação de poderes do Programa das Nações Unidas
para o Meio Ambiente (Pnuma).
No Riocentro, local das
discussões políticas, os protestos foram mais discretos do que os que dominaram
as ruas do Rio de Janeiro. As negociações e discussões mostraram ainda que as
divergências econômicas estão presentes também nos debates políticos e
ambientais.
Os negociadores dos países
desenvolvidos e em desenvolvimento entraram em vários conflitos, principalmente
os que envolviam recursos. A União Africana (formada por 54 países) foi uma das
que mais reagiu às restrições impostas pelos países desenvolvidos.
O documento final foi
fechado em 49 páginas, mas o texto chegou a ter 200 páginas. O documento está
dividido em seis capítulos e 283 itens. Os capítulos mais relevantes são os que
tratam de financiamentos e meios de implementação (relacionados às metas e
compromissos que devem ser cumpridos).
ACESSE:
- Documento (PDF –
Português)
- Cartilha Ilustrada (PDF –
Português – Infantil)
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