JORNAL DO BRASIL
Ao entrar em um salão de beleza para fazer as unhas as mulheres não tem consciência dos perigos que estão correndo. Isto porque muitas ficam expostas ao risco de contágio de doenças, com destaque para a hepatite.
- As manicures geralmente cortam a cutícula, e isso sangra. O sangue contém uma quantidade enorme de vírus. Então uma gota de sangue pode favorecer a transmissão de diversas doenças, entre elas a hepatite – explica o doutor Hélio Magarine Torres, do laboratório Richet.
Tanto a hepatite B como a C são doenças silenciosas, elas não se exteriorizam durante longos anos. Para evitar que a doença seja transmitida é importante que dentro dos salões de beleza sejam realizados procedimentos de normas de higiene.
Na rede de salões “W” as manicures utilizam luvas de plástico descartáveis para evitar contato de sangue entre elas e clientes. Outro cuidado indispensável dentro dos salões da rede são os materiais individualizados, onde cada cliente recebe um kit próprio com lixa descartável e palito. Além de ser obrigatório a esterilização de alicates, e uso de toalhas únicas para cada cliente.
- Aqui no salão temos o cuidado de limpar cada alicate, espátula e cortadores de unhas com água e sabão. Logo após colocamos o material no esterilizador, para que possam ser usados novamente – explica Eliane Chueke, gerente de Marketing da rede.
Para funcionar, a esterilização deve ser feita em aparelhos especiais, chamados autoclave ou em estufas. O procedimento correto leva de uma a duas horas. Para o Dr. Hélio, um cuidado extra que as manicures podem tomar é se protegerem através de vacinas e exames periódicos.
- Existem vários tipos de exames para detecção de hepatite B. O HbS- ag, por exemplo, é um dos mais utilizados, assim como a pesquisa de anticorpos anti- HBc.
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