sábado, 8 de dezembro de 2012

NOTÍCIA: HIPEREMESE GRAVÍDICA - CASO DE KATE MIDDLETON


HIPEREMESE GRAVÍDICA
(VEJA Saúde, 03/12/2012)


Problema de Kate Middleton afeta até 2% das grávidas. A duquesa foi internada hoje com hiperêmese gravídica, doença que se caracteriza por um quadro de enjoo e vômitos intensos.
A gravidez da duquesa de Cambridge, Kate Middleton, anunciada nesta segunda-feira, não começou muito bem. Kate foi internada no hospital King Edward VII, no centro de Londres, com hiperêmese gravídica. A doença, que acomete de 0,5 a 2% das grávidas, costuma aparecer no início da gravidez e diminuir em torno dos quatro meses de gestação.

A hiperêmese gravídica se caracteriza pela presença de vômitos intensos, que podem levar à perda de peso e desidratação da mulher

De acordo com Eduardo Cordioli, obstetra e coordenador do Serviço Materno Infantil do Albert Einstein, o tratamento para essa doença é feito com antieméticos (remédios contra enjoo). Caso a medicação via oral não seja eficaz, ela passa a ser administrada de forma intravenosa. "São utilizadas também terapias suplementares, como a acupuntura", afirma Cordiolo. Em casos mais severos, a gestante pode ser tratada com corticoides.

Apesar de não ser considerada uma doença grave, Cordioli enfatiza a importância do tratamento correto para a hiperêmese gravídica.

"Se a gestante perder muito peso, ela pode ter um distúrbio metabólico por causa dos vômitos e pode até sofrer uma lesão cerebral. É muito raro que a doença evolua dessa forma, mas, se necessário, é recomendável internação."

Cordioli explica que se alimentar várias vezes ao dia ajuda a evitar os enjoos, além da ingestão de alimentos frios, como o sorvete. Segundo ele, não existe uma causa relacionada à hiperêmese gravídica. "Ela é mais comum em gravidezes de gêmeos, mulheres com hipertireoidismo, diabetes, ou aquelas que tomam muito hormônio, em virtude de uma fertilização in vitro, por exemplo", diz.

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