HIPEREMESE GRAVÍDICA
(VEJA Saúde, 03/12/2012)
Problema de Kate Middleton
afeta até 2% das grávidas. A duquesa foi internada hoje com hiperêmese
gravídica, doença que se caracteriza por um quadro de enjoo e vômitos intensos.
A gravidez da duquesa de
Cambridge, Kate Middleton, anunciada nesta segunda-feira, não começou muito
bem. Kate foi internada no hospital King Edward VII, no centro de Londres,
com hiperêmese gravídica. A doença, que acomete de 0,5 a 2% das grávidas,
costuma aparecer no início da gravidez e diminuir em torno dos quatro meses de
gestação.
A hiperêmese gravídica se caracteriza pela presença de vômitos intensos, que podem levar à perda de peso e desidratação da mulher.
De acordo com Eduardo Cordioli, obstetra e coordenador do Serviço Materno
Infantil do Albert Einstein, o tratamento
para essa doença é feito com antieméticos
(remédios contra enjoo). Caso a medicação via oral não seja eficaz, ela
passa a ser administrada de forma intravenosa. "São utilizadas também terapias suplementares, como a acupuntura", afirma Cordiolo. Em
casos mais severos, a gestante pode ser tratada com corticoides.
Apesar de não ser
considerada uma doença grave, Cordioli enfatiza a importância do tratamento
correto para a hiperêmese gravídica.
"Se
a gestante perder muito peso, ela pode ter um distúrbio metabólico por causa
dos vômitos e pode até sofrer uma lesão cerebral. É muito raro que a doença
evolua dessa forma, mas, se necessário, é recomendável internação."
Cordioli explica que
se alimentar várias vezes ao dia ajuda a evitar
os enjoos, além da ingestão de
alimentos frios, como o sorvete. Segundo ele, não existe uma causa
relacionada à hiperêmese gravídica. "Ela é mais comum em gravidezes de
gêmeos, mulheres com hipertireoidismo, diabetes, ou aquelas que tomam muito
hormônio, em virtude de uma fertilização in vitro, por exemplo",
diz.
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