Implante de
'telescópio' no olho devolve visão a mulher de 89 anos
Virginia Bane, que sofria de
degeneração macular relacionada à idade, passou pelo procedimento na University
of California
ISAUDE.NET
- 04/10/2012.
Uma
americana conseguiu voltar a enxergar após receber um implante pioneiro de um '
telescópio' da dimensão de uma ervilha no olho.
Virginia
Bane, de 89 anos, que sofria de degeneração macular relacionada à idade, uma
das principais causas de cegueira, passou pelo procedimento no University of
California Davis Medical Center, nos EUA, em maio desse ano. As informações são
do jornal Daily Mail.
"Eu
posso ver agora melhor do que nunca. As cores estão mais vibrantes, bonitas e
naturais, e posso ler letras grandes com meus óculos" , relata Bane.
A
degeneração macular danifica a retina e causa um ponto cego no campo central de
visão de uma pessoa. A causa exata da doença é desconhecida, mas ela se
desenvolve conforme o olho envelhece.
A
mácula é composta por milhões de células fotossensíveis que fornecem visão
central detalhada. Ela é a parte mais sensível da retina, localizada na parte
de trás do olho.
A
retina rapidamente transforma a luz em sinais elétricos e envia esses sinais
elétricos ao cérebro através do nervo óptico. O cérebro converte os sinais
elétricos em imagens.
Se
a mácula estiver danificada, muitos pontos nestas imagens não ficam claros.
Como funciona***
O
implante telescópico restaura visão dos pacientes projetando imagens sobre uma
porção danificada da retina.
Isso
torna possível aos pacientes voltar a ver o rosto das pessoas e os detalhes de
objetos localizados em frente deles. No entanto, os pacientes precisam receber
treinamento para "ensinar" o seu cérebro a usar o telescópio, que só
é implantado em um olho.
Assim,
o paciente usa o olho com o implante para leitura e enxergar de perto, e seu
olho normal sem tratamento para andar e ver objetos mais longe.
Bane
é a primeira de uma lista de 50 pessoas que se voluntariaram nos Estados Unidos
para receber o implante.
"A
visão da paciente vai continuar melhorando com o tempo, conforme ela
recondiciona seu cérebro para enxergar", afirma o professor de
oftalmologia Mark Mannis.
A
equipe acredita que o procedimento pode ser tornar rotina no tratamento de
condições oftalmológicas no futuro.
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