OMS
confirma 14 casos de pessoas infectadas pelo H7N9 e seis mortes provocadas pelo
vírus
(Paula Laboissière - Repórter
da Agência Brasil. Edição: Juliana Andrade, 05/04/2013)
Brasília – A Organização
Mundial da Saúde (OMS) informou hoje (5) que a China já confirma 14 casos de infecção
em humanos pelo vírus H7N9 – uma mutação do vírus que provoca a gripe
aviária. O governo chinês contabiliza ainda seis mortes provocadas pela
nova cepa.
As infecções foram
confirmadas em Shangai, na província de Jiangsu e na província de Zhejiang.
Segundo a OMS, mais de 400 pessoas próximas aos pacientes estão sendo
monitoradas de perto. O órgão ressaltou, entretanto, que não há indícios de
transmissão sustentada do H7N9 entre pessoas.
De acordo com a OMS, até o
momento, a origem da infecção não foi identificada. Testes preliminares
realizados na China sugerem que a infecção pelo H7N9 pode ser combatida por meio de medicamentos como o oseltamivir,
utilizado no tratamento da influenza A (H1N1) – gripe suína.
No momento, a OMS não
recomenda nenhum tipo de restrição a viagens ou ao comércio de produtos
oriundos da China. O governo do país, por sua vez, orientou a população a manter hábitos de higiene como lavar as
mãos com frequência e evitar contato direto com animais doentes ou mortos.
OMS: vírus que só infectava aves sofre mutação e pode contaminar humanos - 03/04/2013
ResponderExcluirRenata Giraldi - Repórter da Agência Brasil.
Brasília - A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou hoje (3) que o vírus H7N9, que até então só afetava aves, sofreu mutações para uma forma capaz de infectar as pessoas.
"Foi detectada uma mutação do vírus que permite a infecção em mamíferos", disse o porta-voz da OMS, Gregory Hartl. "Aparentemente a mutação facilita a infecção em humanos."
De acordo com a agência da ONU, há sete casos confirmados de pessoas infectadas pelo vírus H7N9. As autoridades chinesas elevaram o número para nove, e relataram três mortes. No entanto, Hartl disse que "não há qualquer prova" de contágio entre pessoas. Segundo ele, uma das probabilidades é que a infecção “seja ambiental”. O porta-voz considerou de "moderada a alta" a possibilidade de novas infecções de humanos.
Autoridades sanitárias não conseguiram estabelecer qualquer relação epidemiológica entre os infectados associando os casos às áreas geográficas. Há estudos sobre dois casos de pessoas que mantiveram contatos com aves e dois com porcos. A possibilidade de os suínos serem a fonte de contágio não foi confirmada.
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa // Edição: Juliana Andrade