quarta-feira, 24 de agosto de 2011

REPORTAGEM: LUTEÍNA- O ANTIOXIDANTE AMIGO DA SAÚDE OCULAR

LUTEÍNA: O ANTIOXIDANTE AMIGO DA SAÚDE OCULAR

Com o passar dos anos, a retina vai perdendo a capacidade de se livrar de substâncias que se formam durante o processo visual, o que ocasiona a destruição progressiva das células presentes na mácula

Portal Rac, 22-08-2011

Com a chegada da maturidade, a saúde dos olhos requer cada vez mais cuidados. Estudos comprovam que o consumo de antioxidantes tem se mostrado um importante aliado na prevenção e no controle de doenças relacionadas à saúde ocular, como é o caso da Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI). O problema gera dificuldades na realização das atividades cotidianas como ler, assistir à televisão, cozinhar e usar o telefone.

“Com o passar dos anos, a retina vai perdendo a capacidade de se livrar de substâncias que se formam durante o processo visual, o que ocasiona a destruição progressiva das células presentes na mácula (área da retina responsável pela visão central, de detalhes). Na fase mais avançada da DMRI, o enfraquecimento da retina leva ao crescimento de vasos sanguíneos que sangram e acabam deteriorando ainda mais a visão”, explica o oftalmologista Francisco Max Damico, da Faculdade de Medicina da USP.

Em muitos países desenvolvidos, a DMRI chega a ser a principal causa de cegueira relacionada ao envelhecimento. A fase inicial, conhecida como forma seca, não provoca sintomas. Já na avançada, chamada de úmida, os pacientes notam uma mancha no centro dos olhos com perda da visão central e de detalhes.

Para retardar a progressão da doença, o oftalmologista sugere o consumo dos antioxidantes: luteína, zinco e zeaxantina presentes em frutas e vegetais como couve, nabo, espinafre, alcachofra, gema de ovo, ameixa, morango, maçã, blueberry (mirtilo), cereja, morango, uva roxa, cenoura e abóbora. Alimentos como feijão, amêndoas e nozes também contêm antioxidantes, embora em menor quantidade.

“Os antioxidantes ajudam a cuidar da saúde ocular e a prevenir doenças degenerativas, mas as quantidades necessárias para esta atuação geralmente são maiores do que as ingeridas com a alimentação diária. Atualmente existem suplementos com complexos de vitaminas, minerais e antioxidantes, que colaboram no tratamento da forma inicial da DMRI”, diz Damico.

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