quarta-feira, 17 de agosto de 2011

NOTÍCIA: SÍNDROME DO OLHO SECO

Estudo identifica a origem da síndrome do olho seco

Nas estações mais frias do ano os cuidados devem ser dobrados, principalmente por quem mora em cidades com altos índices de poluição

Portal Rac, 15/08/2011

Milhares de pessoas do mundo inteiro sofrem de ‘olho seco’, doença que afeta principalmente mulheres com mais de 50 anos e costuma ser tratada com colírios específicos.

Mais do que controlar os sintomas, uma nova pesquisa realizada no Schepens Eye Research Institute (Massachusetts, Estados Unidos) e publicada no Journal of Leukocyte Biology identificou células NK (natural killer) – um tipo de célula que promove inflamação ocular e desempenha importante papel na síndrome do olho seco. Trata-se da possibilidade de desenvolver medicamentos mais adequados para tratar o problema desde sua origem.

Mais comum do que se pode imaginar, a síndrome do olho seco atinge cerca de cinco milhões de norte-americanos acima dos 50 anos, principalmente do sexo feminino. No Brasil, a doença acomete cerca de 10% das mulheres nessa faixa etária, provocando vermelhidão, dor e sensação de haver areia nos olhos.

“A síndrome do olho seco se manifesta de uma forma bastante agressiva para algumas pacientes, afetando a qualidade e a quantidade de lágrimas que normalmente lubrificam o globo ocular e permitem seu funcionamento normal. Quando não tratada, a doença pode evoluir para ulceração da córnea ou, até mesmo, perda de visão”, diz o doutor Renato Neves, oftalmologista e diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo.

De acordo com o médico, o tratamento de olho seco costuma ser individualizado, já que vários podem ser os agravantes da doença.

“Normalmente, os pacientes têm de fazer uso de lágrimas artificiais ou mesmo de pomadas, em casos mais graves. Nas estações mais frias do ano os cuidados devem ser dobrados, principalmente por quem mora em cidades com altos índices de poluição. Ambientes secos, com ar-condicionado, ou ainda as cabines pressurizadas dos aviões merecem atenção especial, já que contribuem para desestabilizar o filme lacrimal”.

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