sábado, 27 de abril de 2013

MENSAGEM: ALEGRANDO-SE NA AFLIÇÃO


MENSAGEM: ALEGRANDO-SE NA AFLIÇÃO
(POR BOB E DEBBY GASS - Palavra para Hoje/ UCB)


“O fôlego da vida entrou neles e viveram, e se puseram em pé...”
 (Bíblia Sagrada – Livro de Ezequiel - 37:10 - NKJV)

As suas esperanças podem estar mortas e os seus sonhos enterrados, mas Deus pode soprar neles novamente.

Ezequiel estava em um vale de ossos secos e mortos...

As coisas não poderiam estar piores, certo?

Então, algo impressionante aconteceu...

Deus disse ao profeta: “Profetiza... e dize... Assim diz o Senhor Deus: Vem dos quatro ventos, ó fôlego da vida, e assopra sobre estes mortos, para que vivam. Profetizei, pois, como ele me ordenara; então o fôlego da vida entrou neles e viveram, e se puseram em pé, um exército grande em extremo” (Ez 37:9-10 NKJV).

Toda vez que você vê um homem ou mulher desfrutando de grande sucesso no reino de Deus, há uma boa chance de eles terem passado pelo vale da devastação, da mágoa e da rejeição.

Foi depois de ter sido lançado para fora da cidade, apedrejado e deixado para morrer, que Paulo falou sobre ter sido levado ao terceiro céu e experimentado coisas maravilhosas demais para mencionar na terra (2 Coríntios: 12:2-4).

Foi depois de ter sido exilado em uma colônia penal em Patmos que João escreveu as palavras: “No dia do Senhor achei-me no Espírito e ouvi por trás de mim uma voz forte, como de trombeta” (Apocalipse: 1:10 NVI). O resultado foi que ele escreveu o livro de Apocalipse.

O salmista disse: “No dia da adversidade... triunfarei sobre os inimigos que me cercam... cantarei... ao Senhor” (Salmos: 27:5-6 NVI).

É assim que você “se gloria na tribulação”, e então pode olhar para trás e dizer: “Obrigado pela experiência, Senhor. Sem ela, eu nunca teria lhe conhecido como conheço hoje”.

Encoraje alguém hoje!!!


REFLEXÃO: DESCOBRINDO O SER, POR SAINT-EXUPÉRY

"O ser humano descobre a si mesmo 
quando se defronta com os obstáculos"


(Saint-Exupéry)

AÇÃO SOCIAL: CAMPANHA DE TRATAMENTO DO LÁBIO LEPORINO - FISSURA LABIOPALATAIS


ONG faz campanha para divulgar tratamento para lábio leporino
Agência Brasil - 19/04/2013. Edição: Davi Oliveira


Rio de Janeiro – A organização não governamental (ONG) Smile Train lançou uma campanha de divulgação sobre tratamento de fissuras labiopalatais (também conhecidas como lábio leporino) em crianças. A ação está ocorrendo em todo o país por meio do site da ONG (www.smiletrainbrasil.com), das redes sociais e por meio de parceiros.

O problema ocorre quanto o desenvolvimento do bebê é incompleto durante a gestação e ele permanece com uma abertura no lábio ou no palato (céu da boca). A fissura também pode ocorrer simultaneamente no lábio e no palato.

Os objetivos da campanha são fazer com que as pessoas saibam que existe tratamento para a fissura e aumentar em 20% o número de cirurgias corretivas no Brasil. Aproximadamente 4 mil crianças nascem por ano no país com esse problema, porém apenas a metade consegue passar pelo procedimento cirúrgico.

Segundo a gerente do programa Smile Train Brasil, Mariane Góes, a expansão dessa campanha é “fundamental para proporcionar às pessoas que sofrem com fissura labiopalatal as mesmas oportunidades de uma pessoa sem esse problema”.

No Brasil desde 1999, a Smile Train auxilia na realização de cirurgias gratuitas para tratamento de fissuras labiopalatais e também monitora o resultado pelo acompanhamento de especialista de diversas áreas – como fonoaudiólogos, dentistas, ortodontistas e otorrinolaringologista.

A ONG alcançou no ano passado o total de 13,5 mil cirurgias em parceria com cirurgiões e hospitais espalhados pelos estados do Pará, do Maranhão, do Piauí, do Ceará, da Paraíba, de Pernambuco, da Bahia, de Mato Grosso, de Goiás, de Minas Gerais, do Rio de Janeiro, de São Paulo, do Paraná e do Rio Grande do Sul.

FILME: O CAMINHO PARA A ETERNIDADE/ THE ENCOUNTER

FILME: O CAMINHO PARA A ETERNIDADE/ THE ENCOUNTER


Sinopse:

Impedidos de prosseguir viagem devido a um bloqueio no meio de uma estrada deserta, cinco estranhos refugiam-se em uma lanchonete que parece abandonada e invisível aos olhos de alguns. Eles nem imaginam que lá encontrarão muito mais do que abrigo e comida.

Outras Informações:

- Título Original: The Encounter
- Gênero: Drama
- Ano de Lançamento: 2012
- Elenco: Com Bruce Marchiano, Jaci Velasquez e Steve “Sting” Borden.
- Direção: David White.
- Idioma : Dual Áudio.
- Duração : 90 minutos.

TENHA BONS MOMENTOS DE REFLEXÃO!!!

NOTÍCIAS: AVANÇOS DO BRASIL - COMBATE AO AQUECIMENTO GLOBAL


Cientista do IPCC vê avanços do Brasil no combate ao aquecimento global
O brasileiro Emilio La Rovere confirma que um novo relatório do painel de cientistas da ONU será divulgado no ano que vem
(Por: Maurício Thuswohl, da Rede Brasil Atual - 27/02/2013)


Rio de Janeiro – Coordenador do Laboratório Interdisciplinar de Meio Ambiente da COPPE/UFRJ, membro do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU (IPCC, na sigla em inglês) e coordenador científico do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC), Emilio La Rovere elogiou o cumprimento das metas de redução do desmatamento e das emissões de gases de efeito estufa por parte do governo brasileiro. O cientista fez ontem (26), em palestra realizada no Museu do Meio Ambiente, localizado no Instituto Jardim Botânico do Rio de Janeiro, um balanço dos avanços obtidos pelo Brasil no combate ao aquecimento global. Ele também falou sobre o atual estágio de desenvolvimento do PBMC, criado em julho de 2010 durante a Semana Nacional de Ciência, Tecnologia.

Para La Rovere, “o Brasil se comprometeu em 2009 com uma série de objetivos voluntários fortemente baseados na redução do desmatamento. Até agora temos sido exitosos. Por sua vez, a Plataforma de Durban, definida em 2011, prevê uma nova rodada de negociações e provavelmente teremos objetivos de todos os países para o horizonte depois de 2030. Até 2020, em todo caso, nossas emissões devem estar dentro dos compromissos voluntários assumidos”, diz.

Ele também falou sobre os principais pontos comumente considerados fatores de risco para o aumento das emissões no Brasil, como a exploração do pré-sal, o desrespeito ao Código Florestal e seu conseqüente aumento do desmatamento e a construção de usinas hidrelétricas na Amazônia.

“Até agora, as intenções anunciadas pelo governo brasileiro em relação ao pré-sal parecem bastante razoáveis para não cairmos na maldição dos países ricos em petróleo de manter preços muito baixos internamente e com isso aumentar fortemente o consumo. Mas não foi o que a gente viu na prática no ano passado. O governo sucumbiu à tentação de manter o preço da gasolina artificialmente baixo para com isso segurar a taxa de inflação. O discurso oficial é fazer com que os preços internos do petróleo acompanhem os preços internacionais, mas a prática é outra, o que me deixa preocupado. A inflação não foi segurada e a Petrobras quebrou. Esse foi o resultado dessa política, que eu espero que seja revista”, diz o cientista.

Em relação às florestas, La Rovere dá um voto de confiança ao novo Código Florestal: “Nós tínhamos um Código Florestal ótimo. O problema é que não era aplicado. Agora temos um Código Florestal que não é tão bom quanto antes, mas, se for respeitado e bem aplicado, a situação pode não ficar tão ruim assim”, diz. Ele ressalta o fato de que o desmatamento vem caindo no país: “Um estudo da PUC-RJ mostra que metade da redução do desmatamento pode ser atribuída à aplicação de políticas públicas. Entre elas, o fundamental foi a restrição de crédito a quem não tem título de posse e licença ambiental. O novo Código Florestal não vai ser o obstáculo mais importante para a gente superar”, diz.

La Rovere também defende a construção de algumas usinas hidrelétricas na Amazônia, desde que ambientalmente sustentáveis: “O desmatamento provocado pela área inundada não é tão importante quanto o causado pela pecuária ou pela soja. Há as emissões de metano da área inundada, mas não temos conhecimento científico pra criar um fator de medição. Em todo caso, as hidrelétricas emitem muito menos gases de efeito estufa do que as termelétricas, mesmo as de gás natural, que poluem menos. O IPCC e a Convenção do Clima consideram zero a emissão de hidrelétricas”.

Ele reconhece que “hidrelétricas têm impactos sociais e ambientais muito expressivos, particularmente na região da Amazônia, onde há uma série de ecossistemas que são muito frágeis”, mas defende essa opção: “Obviamente, se não fizermos hidrelétricas na Amazônia vamos ter que fazer termelétricas, já que não vejo a energia nuclear como uma grande possibilidade no Brasil devido a uma série de problemas, como custos e segurança. Temos outras fontes, como a eólica e a solar, que são intermitentes”, diz.

“Uma coisa é ter uma posição ideológica contrária às hidrelétricas na Amazônia. Outra coisa é você verificar que tudo tem prós e contras. Acho que a gente pode e deve fazer algumas hidrelétricas na Amazônia, mas de uma forma completamente diferente do que estamos fazendo até agora. É viável hidrelétricas que mereçam o adjetivo de sustentável, mas teremos que fazer diferente, não poderemos fazer em áreas de floresta virgem uma estrada de acesso e um canteiro de obras. Não podemos repetir erros do passado. Balbina e Tucuruí são exemplos de como não se deve fazer uma hidrelétrica”, acrescenta La Rovere, que vê as usinas de Santo Antônio, Jirau e Belo Monte em um estágio mais avançado em termos ambientais do que as usinas mais antigas.

Novo relatório do IPCC

Emilio La Rovere confirmou também que um novo relatório do IPCC será divulgado no fim de 2014. Será o quinto relatório de avaliação elaborado pelo painel de cientistas da ONU, eu já havia divulgado outros em 1990, 1996, 2001 e 2007: “Trata-se do primeiro relatório que a gente coloca em consulta pública. Obtivemos pouquíssimos comentários, mas é um primeiro passo para criar essa cultura”, diz.

O relatório, segundo o brasileiro, já teve várias versões, entre comentários dos governos, agências internacionais e cientistas. Ao final desse processo, deverá ser aprovado pela plenária do IPCC o Sumário Técnico Executivo a ser encaminhado aos tomadores de decisão: “O relatório precisa ser aprovado por representantes dos 196 países. Aí, já é o mundo da política. Ficamos uma semana discutindo as palavras que tem que constar. Imaginem, por exemplo, Estados Unidos, Rússia, Brasil, China e Arábia Saudita na mesma sala, os interesses afetados são grandes. Conseguir esse sumário de tomadas de decisões já é um documento resultante desse diálogo. É um sumário técnico, mas submetido às decisões políticas. No resultado final, a gente busca chegar a uma mensagem que reflita da melhor forma essa visão resultante de uma pluralidade de perspectivas”.

Um novo alerta será dado aos governantes: “As emissões estão crescendo, e não dá para baixarem abruptamente em nível mundial. Mas, elas têm que começar primeiro a ter sua velocidade de crescimento diminuída. Para estabilizar o aquecimento global em dois graus, as emissões têm que cair bastante mais rapidamente do que estamos conseguindo fazer. A estimativa de dois graus não é científica, é política. Os cientistas não podem dizer com exatidão, mas sabemos que será algo entre um e cinco graus”.

La Rovere espera que a mudança de postura do governo dos Estados Unidos fortaleça ainda mais o IPCC: “A aposta no desenvolvimento de novas tecnologias foi utilizada como álibi no governo Bush para que o país ignorasse as negociações climáticas internacionais. A orientação do governo Obama é bem diferente. Parece que agora, no segundo mandato, ele vai aprofundar o que pode ser feito em nível doméstico. A decisão da Suprema Corte dos EUA de incluir a questão climática como assunto de interesse para a saúde do povo americano forneceu instrumentos ao Executivo, que independem da posição do Congresso, para colocar limites das emissões em indústrias e veículos de uma forma mais consistente. Parece que isso vai ser aprofundado no segundo mandato de Obama e é uma boa notícia para o mundo”.

Apoio do governo

Em relação ao apoio do governo brasileiro ao PBMC, o cientista faz um balanço positivo dos últimos dez anos: “Houve apoio lento, mas a gente viu. A reforma da reforma do setor elétrico foi positiva, apesar dos pesares, já que me parecia totalmente sufocado o modelo anterior, adotado no governo FHC, de privatizar o setor elétrico com base na receita britânica totalmente inadequada para um país que tem base hidrelétrica”, diz.

Em termos de pesquisa, ele cita a recente regulação do setor de energia, aprovada em abril do ano passado pela Aneel, que abre a rede para os smart-grids, onde o produtor independente pode jogar energia da rede: “Foi um ganho muito grande para o desenvolvimento da energia solar. O que foi feito em gás natural também foi importante, e pode ser visto como solução de transição, já que é melhor usar gás natural do que óleo combustível. Mesmo com muito atraso, também houve um grande ganho em energia eólica”, diz.

Mas, nem tudo são flores na avaliação do cientista: “O que está claudicante, incrivelmente, é o etanol de cana-de-açúcar. Não podemos deixar o Pró-Álcool, que foi um ganho muito grande pelo qual o Brasil é admirado no mundo todo. Mesmo com problemas na cadeia de produção, o balanço como um todo é positivo. Agora, essa política suicida de conter preço da gasolina só faz enterrar o etanol de cana. Para mim, é incompreensível que a presidente Dilma, que é da área de energia, tenha feito esse descalabro”.

PBMC

O PBMC tem quatro grupos de trabalho que atuam em ordem cronológica. O GT 3, que está sendo elaborado agora e trata efetivamente da mitigação às mudanças climáticas, é coordenado por La Rovere e por Mercedes Bustamante, da UnB. Seus temas estruturantes, segundo La Rovere, são: “Os riscos e incertezas para se formular uma política de resposta às mudanças climáticas e a preocupação com a equidade, afinal, quem vai pagar o ônus de enfrentar as mudanças climáticas?”, indaga. Outros temas são: as tendências, fatores dominantes e forças motrizes do aquecimento global; o detalhamento setorial, com cenários para o futuro em setores como geração de energia, transporte, edificações, indústria e agricultura, as mudanças nas principais fontes de emissão no Brasil, e os recursos financeiros e políticos para enfrentar o problema.

As principais conclusões do PBMC, adianta La Rovere, serão: a quase impossibilidade de estabilização da temperatura em apenas 2 graus acima do nível pré-Revolução Industrial; a viabilidade de se alcançar os objetivos voluntários de redução das emissões já aprovada pelo governo brasileiro até 2020, graças ao êxito das ações de combate ao desmatamento; a tendência de retomada das emissões após 2020, puxada pelo crescimento econômico do país.

NOTÍCIA: SAQUE DE FGTS PARA PESSOAS COM HIV


Caixa facilita saque do FGTS para pessoas com HIV
Agência Brasil, 25/04/2013
(Kelly Oliveira- Repórter. Edição: Denise Griesinger)

Brasília – A Caixa Econômica Federal publicou hoje (25) a Circular nº 260 com ajuste para simplificar o procedimento de saque do Fundo de Garantida do Tempo de Serviço (FGTS) por titular ou dependente de pessoas com HIV.

Segundo a assessoria de imprensa do banco, a circular exclui a obrigatoriedade de se apresentar laudo ou exame laboratorial para essa modalidade de saque, nos casos em que o estado clínico do sacador já tiver sido comprovado.

A legislação estabelece que o saque do FGTS pode ser feito em caso de HIV, câncer ou em razão de doença grave, em estágio terminal.

NOTÍCIA: ATENÇÃO AO USO DE FINASTERIDA - CALVÍCIE


"Preferia ter ficado careca", diz ex-paciente que usava finasterida
Pesquisas apontam que o medicamento pode levar a problemas permanentes de ordem sexual, como dificuldade de ereção e perda de libido
(Veja.com - 21/04/2013)


Liberada em 1997 nos Estados Unidos e em 1998 no Brasil para uso contra a calvície, a finasterida é a droga mais conhecida e usada hoje em dia contra o problema. Apesar de ter perdido a patente em 2006, o remédio rendeu 424 milhões de dólares à Merck (farmacêutica que a lançou no mercado), apenas em 2012. Há um ano, no entanto, o FDA (agência sanitária americana) acendeu o sinal de alerta contra a medicação: na bula, passaria a constar que os efeitos adversos podem, em alguns casos, ser permanentes — mesmo após a suspensão do tratamento.

A finasterida atua no couro cabeludo bloqueando a ação da enzima 5-alfa-redutase, responsável por transformar a testosterona em dihidrotestosterona — hormônio relacionado ao afinamento dos fios. Os estudos que acompanharam seu lançamento e seus primeiros anos de vida alegavam que a droga poderia causar redução de libido, problemas durante a ereção e na consistência do esperma. Esses efeitos adversos, entretanto, desapareceriam com a interrupção do tratamento.

"Existem mais de 2.000 estudos no National Center for Biotechnology Information (NCBI, Centro Nacional para Informação Biotecnológica) sobre os efeitos nocivos da finasterida", diz, em entrevista ao site de VEJA, Abdulmaged Traish, professor do Departamento de Urologia da Universidade de Boston, que estuda o assunto há dez anos. "Médico que diz que nunca viu efeito adverso dessa droga está mentindo."

Por que ainda existe gente careca?

Pesquisas — Em novembro de 2012, um estudo publicado no Journal of Sexual Medicine apontava que 20% dos participantes que usavam finasterida tinham disfunções sexuais havia seis anos ou mais. "Isso sugere a possibilidade de que a disfunção seja permanente", dizem os pesquisadores. Os participantes relataram ainda mudanças na cognição, na qualidade da ejaculação e na sensibilidade genital.

Especialista tira dúvidas sobre a queda de cabelo Pouco cabelo e muito charme

De acordo com a bula do Propecia (nome da droga com finasterida vendida pela Merck), os riscos de perda de libido acontecem em até 1,8% dos homens. "Nossa experiência clínica, no entanto, aponta para 20% dos homens", diz o dermatologista Arthur Tykocinski. Na maioria dos casos os efeitos adversos tendem a sumir com a interrupção do tratamento. "Mas não sabemos dizer quem são os homens mais predispostos a ter os efeitos permanentes", diz Traish. O medicamento não é indicado em bula para mulheres com problemas de calvície. Em alguns casos, no entanto, seu uso off label é feito por mulheres na pós-menopausa.

Vítimas da finasterida

"Comecei a tomar a finasterida em 2002, com 26 anos. Eu tinha umas entradas frontais, um pouco mais fundas do que o pessoal da minha idade, mas nada alarmante. Tomei o remédio por sete anos, e nunca tive nenhum efeito colateral... até que resolvi parar. Já na primeira semana tive diversos efeitos colaterais. Desenvolvi a doença de Peyronie, comecei a ter dificuldade em ter e em manter ereção e tive uma diminuição na consistência e na quantidade de esperma. Todos esses efeitos continuam até hoje, já desisti de procurar tratamento no Brasil. Preferia ter ficado careca." (Augusto, 36 anos).

"Entrei com processo contra a farmacêutica que produzia o remédio em 2009 e estou aguardando o avanço até hoje. Tomei a finasterida por cinco anos, dos 41 aos 46 anos. Em 2006 comecei a sentir fortes dores nas costas, depois de diversos exames meu médico me disse que eu estava com osteopenia. Então parei com a medicação. Desde então minha vida sexual mudou muito, não tenho mais ereções como antes e preciso fazer reposição hormonal constantemente." (R.L.P., 53 anos)

Efeitos adversos — Durante seis anos, Augusto, 36 anos e mineiro de Belo Horizonte, tomou 1 miligrama de finasterida (dosagem recomendada em bula) diariamente. Uma semana após interromper o tratamento, os efeitos começaram a aparecer: o pênis sofreu uma curvatura, ele começou a ter dificuldade em ter e em manter a ereção, além de uma diminuição na consistência e na quantidade do esperma. "Durante três meses também tive dificuldades para urinar. Parecia que, de uma hora para outra, eu tinha envelhecido", diz.

Após percorrer diversos médicos pelo Brasil, Augusto acabou desistindo de procurar ajuda. "Ninguém sabe o que fazer, e todos acabam dizendo que meu problema é psicológico", diz. O drama do mineiro é compartilhado por R.L.P., 53 anos, funcionário público de São Paulo. Desde 2009, ele está com processo aberto contra a Merck.

"Tomei o Propecia de 2001 a 2006. Parei a medicação porque ela tinha me deixado com uma dor terrível nas costas, causada pela osteopenia [redução na concentração de cálcio nos ossos, que pode levar à osteoporose]." Ao parar com a medicação, R.L.P. começou a ter problemas para manter a ereção. "Minha vida sexual não é mais a mesma. Precisei passar por tratamento psicológico e faço reposição hormonal até hoje."

Os brasileiros não estão sozinhos. Eles fazem parte de um dos principais fóruns na internet para pessoas que sofreram efeitos adversos da finasterida, o Propeciahelp. As histórias deles vão ao encontro das pesquisas clínicas que apontam os malefícios da medicação. Há ainda estudos que apontam para problemas de ordem psicológica, como a depressão, além de problemas cardiovasculares. Em uma pesquisa publicada em 2012, no Journal of Clinical Psychiatry, pesquisadores da Universidade de Washington alertam que o uso da finasterida para tratamento da calvície pode aumentar as chances de depressão e de pensamentos suicidas. "É um caminho sem volta. Uma vez que a bioquímica do corpo está modificada, não há como reverter o processo", diz Traish.

LEGISLAÇÃO: REPARAÇÃO DE MAMAS/ SUS - NOVA LEI: 12.802


Lei que obriga cirurgia reparadora é sancionada
Portal Saúde, 25/04/2013
(Por Silvia Cavichioli, da Agência Saúde - Ascom/MS (61) 3315-6260 / 3580)


Quando houver condição técnica, a reconstrução será efetuada no mesmo momento em que for realizada a cirurgia para retirada do câncer.

Nova lei que dispõe sobre a obrigatoriedade da cirurgia plástica reparadora da mama pelo Sistema Único de Saúde (SUS) nos casos de mutilação decorrentes de tratamento de câncer (Lei nº 12.802) foi sancionada pela Presidenta da República, Dilma Rousseff. De acordo com o texto, publicado nesta quinta-feira (25) no Diário Oficial da União (DOU), quando houver condição técnica, a reconstrução será efetuada no mesmo momento em que for realizada a cirurgia para retirada do câncer.

No caso de impossibilidade de reconstrução imediata, a paciente será encaminhada para acompanhamento e terá garantida a realização da cirurgia imediatamente após alcançar as condições clínicas requeridas. A nova Lei altera a de nº 9.797, em vigor desde 6 de maio de 1999.

Para o secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães, a medida reforça o que já vem sendo praticado no SUS, com base em orientações do Ministério da Saúde. “O procedimento de recuperação mamária pós-mastectomia já é oferecido pela rede pública de saúde. Cabe à equipe médica avaliar se é possível realizar os dois procedimentos no mesmo ato cirúrgico. A decisão é tomada com base em diversos fatores, entre eles, a condição da área afetada para evitar infecção ou rejeição da prótese”, explica o secretário.

ATENDIMENTO - O país conta hoje com 181 serviços de saúde credenciados e habilitados pelo Ministério da Saúde para realizar a cirurgia reparadora. Em dois anos, foram habilitados 11 novos serviços. 

Em 2012, foram realizadas pelo SUS 1.394 cirurgias reparadoras de mama, 50 a mais que no ano anterior. O valor investido nesses procedimentos, no período, somou R$ 1.158.937,91.

Nos últimos três anos, os gastos federais com assistência oncológica no país aumentaram 26%, passando de R$ 1,9 bilhão (em 2010) para R$ 2,4 bilhões (em 2012).

Os valores aplicados na atenção oncológica englobam cirurgias, radioterapia e quimioterapia. Este aumento de recursos serviu para ampliar e melhorar a assistência aos pacientes atendidos nos hospitais públicos e privados que compõe o SUS, sobretudo para os tipos de câncer mais frequentes, como o câncer de mama.

AÇÕES - Em 2011, o governo lançou o Plano Nacional de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Colo do Útero e de Mama, estratégia para expandir a assistência oncológica em todo o país. Até 2014, o Ministério da Saúde vai investir R$ 4,5 bilhões no plano. Ainda no primeiro semestre de 2013 o Ministério da Saúde terá implantado em todo o país um sistema de informação em câncer, que dará um mapa detalhado da necessidade de ampliação dos serviços de prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de mama e câncer do colo do útero.

Também faz parte do Plano Nacional, a expansão dos serviços de radioterapia no país, iniciativa que beneficia a população de 58 municípios, em 20 estados, nas cinco regiões do país. A medida aumentará em 32% a assistência aos pacientes com câncer, passando de 149 mil para 197 mil atendimentos por ano. Haverá investimento de R$ 505 milhões.

Os recursos também serão aplicados em infraestrutura e na compra de 80 aceleradores lineares, que são equipamentos de alta tecnologia usados em radioterapia, além de outros acessórios.

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