Brasil
'lidera' lista de emergentes que mais produzem lixo eletrônico
A coleta seletiva de
resíduos eletrônicos pode gerar mais renda no reaproveitamento dos materiais
(Por Redação RBA, publicado
em 18/07/2013)
Sucata eletrônica acumulada,
subproduto do consumo descartável que pode gerar renda e emprego.
São Paulo – O Brasil é o
país emergente que mais gera lixo eletrônico por pessoa, segundo dados da ONU.
Por ano, cada brasileiro produz meio quilo de resíduos desse tipo. O principal
desafio é a coleta seletiva. A TVT visitou uma cooperativa em SP que sempre fez
coleta de lixo eletrônico e capacita profissionais para lidar adequadamente com
o material descartado.
Segundo estimativa da ONU
são cerca de 360 mil toneladas de lixo eletrônico, como celulares, televisores
e computadores. Desde 1990, a Coopamari, cooperativa que funciona embaixo do
Viaduto Paulo VI, em Pinheiros, zona oeste da capital paulista, faz coleta
destes resíduos. Mas apenas há dois anos a separação de componentes é feita de
maneira segura e adequada.
A presidente da Coopamari,
Maria Santos, afirma que a mudança trouxe benefícios para cooperados. “Aumentou
a entrada de material eletrônico, eu não tinha noção do valor das peças que tem
dentro dos materiais, então a renda melhorou muito depois que começamos a fazer
essa separação certa.”
O país perde uma receita de
cerca de R$ 8 bilhões por ano por não reaproveitar os resíduos descartados nos
lixões ou aterros sanitários. Para mudar essa realidade, a Política Nacional de
Resíduos Sólidos, lançada em agosto de 2010 durante o governo Lula, estabelece
responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos.
O poder público é
responsável pela elaboração de planos para o gerenciamento adequado dos
recursos, as empresas são responsáveis pelo recolhimento após a utilização por
meio de pontos de entrega, e a sociedade deve se informar sobre os pontos de
coleta seletiva.
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