quarta-feira, 1 de junho de 2016

REFLEXÃO: VIDA, SEGUNDO CHAPLIN

“Pensamos demasiadamente e sentimos muito pouco. Necessitamos mais de humildade que de máquinas. 
Mais de bondade e ternura que de inteligência. 
Sem isso, a vida se tornará violenta e tudo se perderá”.


(Charles Chaplin)

FILME: TALENTO E FÉ /WOODLAWN/

Talento e Fé /Woodlawn/
(adorocinema.com)

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SINOPSE:

Um jogador de futebol americano luta contra as pressões sociais e raciais para ser bem sucedido. Talentoso, ele aprenderá que terá de se apegar à fé e à sua capacidade para romper as barreiras impostas pelo destino.

FICHA TÉCNICA:

- Título original Woodlawn
- Distribuidor PARAMOUNT PICTURES
- Data de lançamento 19 de maio de 2016 para DVD (2h 04min)
- Direção: Andrew Erwin, Jon Erwin.
- Elenco: Sean Astin, Nicholas Bishop, Sherri Shepherd…
- Gêneros: Biografia, Drama, Esporte.

- Nacionalidade: EUA.

Tenha bons momentos de reflexão!!!

RECEITA: PIPOCA DOCE (ZERO AÇÚCAR)

PIPOCA DOCE (ZERO AÇÚCAR)
(maisequilíbrio.com)

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Ingredientes:

- 1 xícara (chá) de milho de pipoca
- 1 xícara (chá) de frutose
- 3 colheres (sopa) de achocolatado diet
- 5 colheres (sopa) de água
- 4 colheres (sopa) de óleo de soja 

Modo de Preparo:

Em uma panela, coloque o óleo, o milho de pipoca, tampe e deixe estourar. Reserve. Em outra panela grande, adicione a frutose, a água, o achocolatado, misture bem e deixe ferver até borbulhar. Adicione as pipocas reservadas, misturando bem por aproximadamente 1 minuto em fogo baixo. Desligue o fogo e continue mexendo até que fiquem uniformes.  

1 porção: 31 g

Número de porções: 12

Valor nutricional e calórico por porção: 

- Calorias = 120 kcal
- Carboidratos = 22,76 g
- Proteínas = 1,57 g

- Gorduras = 3,05 g

Tenha bons momentos de diversão!!!

PESQUISA: COMPROVADO QUE ZIKA VÍRUS CAUSA MÁ FORMAÇÃO FETAL

Pesquisadores da USP comprovam que vírus Zika causa má formação em fetos
(Por Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil - São Paulo. Edição: Jorge Cesar Bellez Wamburg. Em 11/05/2016)


Um grupo de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) comprovou, experimentalmente, a capacidade do vírus Zika de atravessar a placenta e infectar bebês no útero da mãe. O trabalho, publicado hoje (11) na revista Nature, também mostrou como a infecção afeta a formação do sistema nervoso central dos embriões.

“Esse é o primeiro modelo experimental comprovado que mostra que o vírus é capaz de passar a barreira placentária, atingir o feto, ser albergado no sistema nervoso e, a partir de então, todas as outras repercussões foram observadas”, enfatizou o professor do Departamento de Imunologia do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, Jean Pierre Schatzmann Peron.

Para os experimentos foram usados camundongos e os chamados minicérebros, modelos do órgão humano elaborados a partir de culturas de células-tronco. Com os animais foi possível observar o comportamento do Zika em relação à, gestante e o filho. A partir dos minicérebros, a ação sobre as células que vão formar o sistema nervoso e até contra neurônios maduros.

Entre as conclusões, foi identificado que, ao infectar o embrião, o vírus Zika tem preferência por atacar as células que formam o cérebro e o sistema nervoso. Essa ação, que mata as células antes que os tecidos se desenvolvam, causa más formações nesses órgãos, como a microcefalia. Primeiros registros oficiais de Zika no Brasil completam um ano. Pesquisadores devem levar, pelo menos, cinco anos para concluir vacina de Zika.

A variedade que circula no Brasil causou muito mais danos do que o tipo africano, que havia sido estudado anteriormente. “Nós observamos que o vírus que está circulando aqui é muito mais agressivo do que a cepa isolada em 1947 na África”, enfatizou a professora doutora da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP Patricia Cristina Baleeiro Beltrão Braga sobre os efeitos nos fetos ainda no útero.

Apesar de a microcefalia ser o efeito mais difundido da infecção em bebês ainda não nascidos, Patrícia destaca que o vírus também ataca outros órgãos, afetando o desenvolvimento de diversas partes do corpo: “O que nós temos visto é que existe uma síndrome congênita da infecção pelo Zika vírus”.

O coordenador da Rede Zika Vírus e professor do Departamento de Microbiologia da USP, Paolo Zanotto, exemplifica: “Tem crianças crescem com má formação de membros, tem sobreposição de dedos no pé e nas mãos”. Segundo Zanotto, estão sendo acompanhados diversos casos de crianças que tiveram alterações no desenvolvimento devido ao zika, inclusive, problemas de má formação no cérebro mais discretos do que a microcefalia, que pode ser observada pelo tamanho do crânio.

A extensão dos danos aos embriões está ligada, de acordo com os pesquisadores, ao estágio da gestação em que houve a infecção. Quanto mais cedo houver o ataque pelo vírus, mais drásticos são os efeitos sobre a criança.

Vacina

Os resultados dos experimentos com camundongos mostraram, entretanto, que uma linhagem de animais tem resistência aos efeitos do vírus sobre os fetos. “O que a gente especula é que a resposta imune que ele tem seja suficiente para conter o vírus e, pelo menos, impedir que a replicação viral aconteça em níveis muito elevados, e impedir que ele passe a placenta”, explica Peron.


Essa descoberta abre espaço, segundo o cientista, para pesquisas que permitam a elaboração de uma vacina contra o vírus.

NOTÍCIA: ULTRASSOM PARA TRATAR INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

Incor cria técnica com ultrassom para tratar infarto agudo do miocárdio
(Por Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil. Edição: Talita Cavalcante. Em 23/05/2016 – São Paulo)           

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História Real

A professora do curso de turismo da Universidade de São Paulo (USP) Célia Maria de Moraes Dias, de 65 anos, estava dançando quando começou a sentir dores no peito. Era novembro de 2014. Naquele momento, ela ainda não sabia, mas estava sofrendo um infarto.

“No dia em que sofri o infarto, estava dançando em um curso de pós-graduação em uma tese sobre a dança circular como elemento alternativo de cura. Dancei duas músicas e estava infartando. Senti dor no peito, mas não sabia. Nunca tinha tido nada", disse. "Não tinha histórico [de infarto na família], não tenho colesterol alto, faço atividade física, não tenho diabetes”, acrescentou.

Célia demorou a perceber o que ocorria. Apesar da forte dor, que ela compara à “sensação de uma bola de ferro no peito”, ela não procurou um médico imediatamente. Decidiu ir para casa. “Quando me deitei, aquela bola de ferro dissolveu. E aí eu não podia respirar. Liguei para minha irmã, que é enfermeira, e ela perguntou o que eu estava sentindo. Disse que sentia enjoo e dor no peito, e ela então me disse que eu estava infartando e que deveria correr ao hospital”, completou Célia.

A professora então procurou atendimento na emergência do Hospital das Clínicas, na zona oeste da capital paulista. Um primeiro eletrocardiograma feito no local não constatou alteração alguma, mas o médico que a atendeu fez novos exames, identificou que ela estava mesmo sofrendo um infarto e a encaminhou imediatamente ao Instituto do Coração (Incor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Foi lá que Célia aceitou ser voluntária para uma pesquisa que está sendo desenvolvida por médicos do Incor e que pode inovar a forma de tratar o infarto agudo do miocárdio.

Pesquisa

Desde 2014, uma equipe de pesquisadores do Incor, liderada pelo médico Wilson Mathias Júnior, diretor do Serviço de Ecocardiografia do instituto, estuda a aplicação de um método de diagnóstico já consagrado, o ultrassom com microbolhas, para tratamento do infarto do miocárdio em fase aguda, em até 12 horas após o início da dor. Ou seja, o ultrassom com microbolhas que antes era usado apenas para diagnóstico, agora passa a ser uma etapa do tratamento para o infarto do miocárdio.

“As microbolhas foram inventadas, há mais de dez anos, pensando-se em melhorar o diagnóstico médico por ultrassom. Posteriormente, descobriu-se que, quando você intensifica uma região que contém microbolhas, elas vibram e, por vezes, elas explodem. É uma microexplosão, mas quando ela se rompe, forma um pequeno jato – como se você furasse uma bola de futebol e saísse um pequeno jato de ar – e esse microjato tem efeitos biológicos. Um desses efeitos é que, se ele está dentro de um trombo [coágulo], é como se fosse uma microdinamite que vai explodir, e cada bolhinha que explode lá dentro vai abrindo uma cavidade no trombro e vai causando a trombólise por ultrassom”, explicou o médico.

O estudo, foi feito com 42 pacientes do Incor até o momento, constatou que os pacientes submetidos ao tratamento com o ultrassom de microbolhas tiveram índices maiores de abertura da artéria obstruída e de recuperação do miocárdio em processo de infarto, quando comparados aos pacientes que não passaram pela técnica.

Atualmente, o tratamento aplicado para esse tipo de caso é a angioplastia primária: "Desobstrução mecânica da artéria coronária por um catéter nas primeiras seis horas ou até 12 horas do início da dor no peito”, ecplica o médico. No entanto, a angioplastia primária só é feita em poucos hospitais brasileiros, onde há estrutura para isso. Na maioria dos hospitais do país, portanto, o tratamento para o infarto agudo do miocárdio consiste na introdução de substâncias que dissolvem o coágulo, chamadas fibrinolíticos. Esses medicamentos têm uma eficácia, segundo o médico, em torno de 60% e provocam riscos de hemorragias. “Mas no balanço entre risco e benefício, como o dano do infarto é muito grande, o risco acaba compensando”, explicou.

Ultrassom com microbolhas

O ultrassom com microbolhas consiste em um gás perfluorocarbono que é encapsulado por camada de lipídios. O procedimento não é tóxico e é um método fácil de ser aplicado por profissionais de saúde. As bolhas, que circulam no sangue por cerca de 20 minutos, têm cerca de dois micra de diâmetro, três vezes menor que uma célula vermelha (hemácia), que tem cerca de seis micra de diâmetro.

A nova técnica é aplicada no paciente entre a chegada dele ao Incor e o transporte dele ao laboratório de cateterismo. “Se existe uma sala disponível, esse infartado sobe imediatamente. Se não existe, esse infartado fica sendo monitorado no pronto-socorro aguardando a liberação da sala. E é nessa janela, que varia de cinco a trinta minutos, que trabalhamos e efetuamos a primeira parte da terapia, cujo objetivo é romper os coágulos que estão nas coronárias e romper outros coágulos que vão migrando para a parte de baixo da microcirculação e vão entupindo os pequenos vasos. As bolhinhas vão até o capilar, rompendo os trombos mesmo em vasos pequenos”, explicou o médico.

A técnica não substitui a angioplastia primária, mas ajuda “a interromper o processo de necrose do coração”. “Ainda é preciso fazer a angioplastia, mas você abre a artéria coronária para o paciente, que é o que faz a diferença”, acrescentou.

A ideia dos pesquisadores é que no prazo de sete anos essa nova técnica possa ser usada mundialmente como tratamento para o infarto agudo do miocárdio, estando disponível para aplicação em ambulâncias, por exemplo, enquanto o paciente é encaminhado ao hospital. Até lá, a pesquisa ainda será ampliada e desenvolvida com 100 pacientes do Incor, até ser levada e testada em outros países.

O infarto

Segundo Mathias Júnior, aproximadamente 30 pessoas em cada grupo de cem em todo o mundo morrem por um problema cardiovascular. “Dessa população que falece por um problema cardiovascular, em quase metade, a causa é a doença arterial coronária, doença causada pela deposição de placas de gordura nas artérias coronárias, que são as artérias que irrigam o músculo cardíaco. Essas placas de gordura, em algum momento, sofrem um processo em que elas se rompem pelo estresse do fluxo de sangue e essa gordura e o material interno da placa são expostas para o sangue”, explica o médico. “Ali se forma um coágulo e esse coágulo vem a entupir. A partir daí, toda a musculatura que é irrigada por essa artéria coronária morre e o coração, que é uma bomba, dependendo da extensão da morte do músculo, tem um grau de disfunção cardíaca que o indivíduo pode vir a ter.”

“A partir de 20 minutos [do início da] dor no peito, começa a ocorrer necrose, começa a ocorrer verdadeiramente o infarto e, a partir daí, quanto mais tempo vai se passando, mais músculo vai se perdendo”, explicou o médico.


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