domingo, 17 de junho de 2012

MENSAGEM: CUIDE DAS PESSOAS


Cuide das Pessoas
(Por Bob e Debby Gass)

“... Amem-se uns aos outros como eu os amei.”
(João 15:12 NVI)


Quando disse: “Amem-se uns aos outros”, Jesus usou uma palavra grega para “amar” que significa “cuidar”.

Pense em uma mãe com seu filho: o seu amor é constante e o seu maior desejo para aquela criança é que ela tenha êxito. É desse modo que devemos amar as pessoas ao nosso redor.

Você diz: “Mas esse tipo de amor não é algo que elas deveriam encontrar em outro lugar, por exemplo, em casa?” Na verdade, por trás da fachada que exibem, algumas pessoas precisam desesperadamente de cuidados. E elas serão mais influenciadas por aqueles que lhes fazem se sentir melhor consigo mesmas.

Uma líder escreveu: “Várias pessoas estão muito perto do meu coração porque acreditaram em mim quando eu mesma não acreditava. Elas me ouviram sem me condenar e me amaram incondicionalmente, mesmo quando eu não era muito digna de ser amada. Sem elas, eu não teria a esperança de que precisava para continuar perseguindo o meu sonho”.

Ora, você não pode ser como aquele garotinho que voltou para casa depois da igreja e anunciou: “Quero ser como aquele homem que estava de pé no púlpito hoje”. Maravilhada, sua mãe disse: “Você quer ser pastor?” “Não”, respondeu ele, “Quero dizer às pessoas o que elas têm de fazer!”

Alô! Alguns de nós queremos ser figuras de autoridade para poder corrigir as pessoas e dar a elas o que chamamos de “crítica construtiva”, contudo, a maioria das pessoas não precisa de um crítico, mas sim de um incentivador. Quando você as incentivar, elas vão lhe dar as boas-vindas para opinar em suas vidas – e elas ouvirão o que você diz.

Goethe disse: “A correção faz muito, mas o encorajamento faz muito mais”.

Portanto, pense em palavras de encorajamento e diga palavras de encorajamento.

“A ansiedade no coração deixa o homem abatido, mas uma boa palavra o alegra” (Pv 12:25 NKJV).

REFLEXÃO: AMOR À MÃO, SEGUNDO S. AGOSTINHO

"Esbanja amor à mão cheia e 
terás mais do que tinhas".
(S. Agostinho)

REPORTAGEM: DA ECO 92 A RIO + 20


Da Eco92 à Rio+20: mesma essência, novos desafios
  
São Paulo – Passados 20 anos da Eco92, a Conferência da ONU para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, tem basicamente a mesma essência de duas décadas atrás. Àquela época, o cenário mundial já clamava por um início de mudanças efetivas: o termo desenvolvimento sustentável era delineado, ainda que praticamente desconhecido; era sabido que a emissão de gases poluentes na atmosfera acelerava o aumento da temperatura do planeta e que acordos para retardar esse aumento eram indispensáveis. Alguns foram assinados, ali ou mais tarde, como o Protocolo de Kyoto e a Agenda 21, metas foram postas à mesa, mas a balança garantiu um peso maior ao sucesso que ao fracasso, conforme as expectativas. E é este anseio que renasce agora.
A Rio+20 também clama por novos rumos, mas com outras prioridades que, na visão de especialistas, definirão o futuro da humanidade. Economia verde, governança global, fortalecimento de um organismo da ONU voltado ao meio ambiente, outro indicador para mensurar o desenvolvimento estão entre as principais discussões – e também enérgicas desavenças entre ONU, bloco dos países em desenvolvimento e ricos. Novos padrões de consumo e criação de fundos para uma nova economia também norteiam a conferência.
"Precisamos administrar o futuro da humanidade. Pode parecer ambição desmedida, mas eu acho que é essencial. É isso que leva a dizer que, apesar de todos os fracassos, eu continuo a acreditar na ideia de um planejamento democrático", diz o economista Ignacy Sachs, um dos nomes mais importantes quando o assunto é desenvolvimento sustentável.
As divergências entre priorizar crescimento econômico ou a proteção ambiental representam um dos fatores que polarizam ainda mais a negociação sobre "o que esperar da Rio+20". De um lado, países emergentes, principalmente os BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), tentam fazer com que as nações ricas se voltem ao passado e reconheçam a responsabilidade pelo atual estágio de escassez de recursos naturais, desigualdades sociais e, como não poderia deixar de ser, uma crise econômica que preconiza o resgate ao capital e minora as questões sociais.
De outro, o bloco dos países desenvolvidos é aquele que, prioritariamente, defende a chamada "economia verde". Para eles, é o único meio de nivelar desenvolvimento econômico com questão ambiental. No entanto, com certo ceticismo, os emergentes veem que essa nova divisão economia poderia "capitalizar" a natureza, ou seja, colocar à venda aquilo que ainda não foi privatizado – e livrando mais uma vez os países desenvolvidos de assumirem suas (ir)responsabilidades. Há entre os emergentes aqueles que enxergam a economia verde como mais uma barreira protecionista, com normas ambientais rígidas que impedem a exportação de países pobres (por falta de tecnologia) para os ricos.
No que se refere a quem pagará a conta da transição, nações como Estados Unidos e Alemanha, defendem que o papel da China não represente apenas um mero emergente. Por já ter se tornado uma das maiores economias mundiais e aumentar rapidamente suas emissões de gases poluentes, o país asiático deveria também entrar na divisão da conta para uma transição "verde" da economia.
O governo brasileiro afirma que o grupo do G-77 mais a China, do qual o Brasil faz parte, tem uma proposta para a criação de um fundo internacional de US$ 30 bilhões por ano para financiar esse processo. Essa proposta, inclusive, está incluída no texto final da conferência, que ainda não foi finalizado.
Contudo, com uma crise econômica nas entranhas do sistema capitalista, os países desenvolvidos, principalmente os europeus, desenham limites aos possíveis investimentos destinados a uma economia verde. Atingindo, no máximo, o valor de 0,07% de suas riquezas totais. Resultando em mais um impasse que pode – ou não – ser resolvido durante a Rio+20.
Além disso, a conferência buscará também estabelecer os chamados objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) em áreas como segurança alimentar, energia e acesso à água. Os ODSs sucederiam aos objetivos do desenvolvimento do milênio, que elencaram uma série de metas a serem cumpridas em termos de inclusão social. Com validade a partir de 2015, os novos objetivos teriam de passar por negociação para que pudessem ganhar efeito "legalmente vinculante", ou seja, implicar em compromissos que teriam de efetivamente ser cumpridos. 
Considerações
Para o economista da PUC de São Paulo Ladislau Dowbor, a crise financeira – classificada por ele como civilizatória – se mostra como uma oportunidade para expor os defeitos do sistema atual e facilitar as convergências em torno de um novo modelo. “O que funciona é onde as pessoas são organizadas em torno de seus interesses. É simples e democrático assim”, afirmou. “Estamos frente a uma mudança profunda caracterizada por uma crise civilizatória que envolve a mudança cultural. O ritmo de agravamento dos processos é muito mais acelerado do que nossa capacidade de transformação".
Ricardo Abramovay, professor titular da Faculdade de Economia, Administração e Ciências Contábeis da USP, afirma que o desafio é produzir mais para a base da pirâmide social, incluindo mais gente na classe média. Para ele, a questão crucial que se atrela ao problema da desigualdade e à ecoeficiência é a real motivação do modo de produção mundial.
“Precisamos discutir não como a máquina do sistema econômico vai continuar girando, mas para quê ela vai continuar girando. Essa lógica é inaceitável em um mundo de 7 bilhões de habitantes. Temos de fazer a pergunta elemental: para que isso serve? Que bens, que serviços reais estão sendo proporcionados à vida real?”, questionou. “Não se trata de se dizer contra o crescimento econômico. Isso é bobagem. A questão é crescer em qual direção, para usar como os produtos”, defende.

ARTIGO: OS BENEFÍCIOS DO FEIJÃO


ARTIGO: OS BENEFÍCIOS DO FEIJÃO
Descubra oito motivos para incluir o feijão na dieta
O grão é aliado do emagrecimento e age até na prevenção do câncer
Por Letícia Gonçalves, Minha Vida.com. - 15/06/2012.


Ele faz falta no prato dos brasileiros e é o primeiro a despertar saudade no caso de quem visita um país do exterior. Não bastante o sabor delicioso e a variedade de combinações possíveis no preparo, o feijãoainda é muito bem visto por especialistas da saúde. No relatório do Sistema Vigitel do Ministério da Saúde, o feijão aparece na lista de fatores de proteção contra câncer e outras doenças crônicas. Já o Guia Alimentar para a População Brasileira (BRASIL, 2005) recomenda a ingestão de, pelo menos, uma porção diária de feijão ou outra leguminosa, como ervilha seca, lentilha e soja. A boa reputação deve-se à grande quantidade de nutrientes que o alimento possui, resultando em benefícios para o corpo todo. 

Quer saber o que seu corpo ganha a cada porção? Os especialistas contam com detalhes. 

Fonte de proteínas

As proteínas vegetais que o feijão fornece são formadas por aminoácidos chamados lisinas. "Como o corpo humano não consegue produzir esse tipo de proteína sozinho, é preciso incluir o feijão e outros alimentos na dieta que forneçam esse nutriente", afirma a nutricionista Juliana Menezes, de São Paulo. Ela conta que as proteínas são essenciais para a saúde dos tecidos do corpo (osso, pele, órgãos e músculos).

No entanto, a nutróloga e reumatologista Sylvana Braga, de São Paulo, lembra que o feijão não pode ser a única fonte de proteínas da dieta. "As melhores fontes do nutriente são carnes em geral e laticínios", afirma. De acordo com a Tabela de Composição Química dos Alimentos da Unifesp, 100 gramas de feijão cozido apresentam 8,6 gramas de proteína. Já 100 gramas de peito de frango cozido possuem 31 gramas ? uma diferença e tanto! 

Ajuda a prevenir cáries

O casamento de arroz e feijão proporciona uma dose diária de flúor que pode ajudar no controle de cáries nos dentes, segundo um estudo da Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Unicamp (SP). Os pesquisadores acreditam que esses alimentos absorvem o flúor presente na água tratada que costumamos utilizar para o preparo. Esse mineral fica concentrado na saliva de quem consome o arroz e o feijão, aumentando a proteção dos dentes. 

Controle do peso

Inserir o feijão em uma dieta balanceada pode ajudar no emagrecimento. É preciso moderação no consumo, já que o alimento é rico em carboidratos e pode engordar - 100 gramas apresentam 22 gramas do nutriente, semelhante à quantidade encontrada no arroz (28 gramas). Mas o feijão leva vantagem por ter boas quantidades de fibras: 6,4 gramas na mesma porção. "Depois de ingeridas, essas fibras formam um gel e permanecem mais tempo no estômago, aumentando a sensação de saciedade", explica Juliana Menezes. Dessa forma, você vai demorar mais para sentir fome. 

Contra o intestino preso

As fibras são famosas por aumentarem o volume das fezes, dando um empurrãozinho para o intestino funcionar melhor. A nutricionista Juliana ainda traz mais um benefício: as fibras solúveis presentes no feijão servem de base para a formação de substâncias chamadas ácidos graxos de cadeia curta (AGCC). "Eles fornecem energia para que as células do intestino desempenhem bem as suas funções", afirma. 

Diabetes

 Esta é mais uma vantagem das fibras do feijão: fazer com que a glicose presente nos alimentos seja absorvida aos poucos. "Dessa forma, não há picos de hiperglicemia e o paciente de diabetes consegue manter a glicemia estável por mais tempo", explica Juliana Menezes.

Previne câncer e doenças degenerativas

"O feijão é fonte de compostos fenólicos, substâncias antioxidantes que ajudam a reduzir o risco de alguns tipos de câncer, doenças degenerativas e problemas cardiovasculares", afirma a nutricionista Mariana Exel, do Hospital Samaritano de São Paulo. Ela também conta que as fibras do feijão ajudam a combater a obesidade e controlar os níveis de colesterol e de glicemia do sangue - problemas que aumentam as chances de doenças crônicas. 

Fonte de minerais

Por ser rico em ferro, o feijão é uma das principais armas do combate àanemia ferropriva, que é a diminuição do número de células vermelhas (hemoglobina) do sangue causada pela falta do mineral. "Sem hemoglobinas, o sangue não consegue transportar oxigênio para que as células do corpo produzam energia", afirma Mariana Exel. O grão também contém boas quantidades de zinco e magnésio. O primeiro é importante para inúmeras reações químicas que ocorrem no organismo e a sua falta pode causar desde problemas de memória e até convulsões. "Já o magnésio é fundamental para a saúde dos ossos, músculos, cérebro e sistema nervoso", conta a nutricionista do Hospital Samaritano. 

Vitaminas do complexo B

Entre as vitaminas presentes no feijão, há destaque para o folato, também chamado de ácido fólico e vitamina B9. "Esse nutriente é muito importante durante a gestação para evitar deformidades no feto", afirma Mariana Exel. Segundo a nutricionista, a falta dessa vitamina pode causar alterações de humor e até anemia, com sintomas parecidos ao da anemia ferropriva, como cansaço e fraqueza. Uma porção de 100 gramas de feijão contém aproximadamente 130 microgramas de ácido fólico.

RECEITA: MANJAR LIGHT


Manjar Light


Ingredientes:

* Para o manjar:
- 1 vidro de leite de coco light
- 1/2 L de leite desnatado
- 2 colheres (sopa) de maisena
- 10 envelopes de adoçante forno e fogão

* Para a calda:
- 2 xícaras (chá) de água
- 10 ameixas pretas descaroçadas
- 2 envelopes de adoçante forno e fogão

Modo de Preparo

* Para o manjar:
Misture o leite de coco, o leite desnatado e a maisena. Leve ao fogo até engrossar. Retire do fogo e misture o adoçante. Coloque em fôrma de pudim umedecido e leve para gelar. Desenforme e sirva com a calda.

* Para a calda:
Leve ao fogo a água e as ameixas, até que fiquem macias. Retire e bata no liqüidificador, junto com a água e o adoçante. Sirva sobre o manjar. Não se deve congelar.

Valor nutricional e calórico por porção:

- 1 porção = 1 fatia
- número de porções = 10
- calorias = 85 kcal
- carboidratos = 14.6 g
- proteínas = 2.2 g
- lipídios = 2.5 g

REPORTAGEM: OS RISCOS DA BIOPLASTIA


Substância usada na bioplastia pode ser prejudicial à saúde
Jornal do Brasil, 11-06-2012

Com a promessa de obter as mesmas mudanças físicas de uma cirurgia plástica, mas sem cortes, mais barata e com resultados imediatos, cada vez mais mulheres são atraídas pela bioplastia. No entanto, o procedimento - feito por meio de injeções de polimetilmetacrilato (substância derivada do acrílico, mais conhecida como PMMA) - pode causar sérias complicações e riscos à saúde.

Os problemas surgem quando o organismo rejeita a substância aplicada ou não consegue absorvê-la completamente, causando reações alérgicas, inchaços, dores, vermelhidão e pus na região ou até mesmo alterações mais graves, como infecção, formação de nódulos na pele, embolia (entupimento) de um vaso - caso a injeção atinja um vaso sanguíneo - e necrose (morte) do tecido. O produto ainda pode migrar para outras áreas do corpo e provocar graves deformações.

“A bioplastia, quando aplicada por mãos experientes e em pequenas quantidades, é segura e pode trazer resultados positivos. No entanto, quando isso não acontece, a probabilidade de os efeitos colaterais aparecerem são grandes”, alerta Claudio Mutti, dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia (SBLMC) e especialista em estética médica pela Sociedade Brasileira de Medicina Estética (SBME).

Além dos riscos causados pelo uso indiscriminado da técnica, outro fator que pesa contra a bioplastia é o fato de o PMMA ser uma substância permanente, que não pode ser retirada do organismo, ao contrário das próteses de silicone, por exemplo. “Por isso, mais do que saber aplicá-la é necessário ter conhecimento anatômico das áreas, além de habilidade e experiência na técnica, porque qualquer erro pode ser determinante para a estética do paciente", alerta Mutti.

Como funciona

Com o auxílio de microcânulas, a aplicação da bioplastia dura em torno de uma hora. Por isso, uma das grandes vantagens da técnica é o fato de o paciente poder sair do consultório pronto para as atividades normais do dia a dia. "Isso é possível porque a aplicação não deixa hematomas, manchas roxas e quase nenhum inchaço na região tratada”, revela.

Versátil, a bioplastia pode ser utilizada para corrigir diversas imperfeições do corpo como: empinar o nariz, realçar as maçãs do rosto e possibilitar formas e contornos corporais. As mulheres podem recorrer ao procedimento para melhorar o contorno dos glúteos e panturrilhas, enquanto os homens, dos bíceps, tríceps, peitoral e ombros. 

Restrições

Como o PMMA é uma substância permanente, implantada em camadas profundas da pele, nem todas as pessoas podem passar pelo procedimento. “A técnica ainda deve ser evitada em pacientes com doenças autoimunes, como diabetes de tipo 1 e lúpus,  doenças sistêmicas graves, como a leucemia, doenças de pele no local da aplicação e em pacientes grávidas ou com algum tipo de câncer”, diz.

Evite complicações

Apesar de simples, podendo ser realizada em consultório, sem a necessidade de internação do paciente, a bioplastia não deve ser encarada como uma terapia banal. “Para evitar possíveis complicações, a primeira coisa a ser feita é procurar profissionais experientes, que tenham senso estético e a responsabilidade de injetar quantidades menores do produto, sem cometer exageros. Do contrário, o procedimento pode oferecer riscos à saúde”, conclui Mutti.

NOTÍCIA: VACINA CONTRA ESQUISTOSSOMOSE

Brasil anuncia criação da vacina contra esquistossomose
 Esquistossomose está relacionada com a falta de saneamento básico

O Brasil criou e vai produzir a vacina contra esquistossomose, doença crônica causada pelo parasita Schistosoma, encontrado em áreas sem saneamento básico. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou nesta terça-feira, no Rio de Janeiro, os resultados dos testes clínicos de segurança da vacina desenvolvida pelo Laboratório Esquistossomose Experimental do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).

A descoberta é, na avaliação da Fiocruz, um grande feito dos cientistas brasileiros, uma vez que a doença afeta 200 milhões de pessoas em áreas pobres e tem potencial para atingir um universo de 800 milhões de pessoas expostas aos riscos de contágio no Brasil (principalmente no Nordeste e em Minas Gerais), nos países africanos e na América Central.

A esquistossomose é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a segunda doença parasitária mais devastadora, atrás apenas da malária. “É uma doença dos países pobres, associada à miséria”, resume Miriam Tendler, chefe do Laboratório Esquistossomose Experimental. Ela calcula que, no prazo máximo de cinco anos, seja possível imunizar a população dos locais onde ocorre a endemia.

O anúncio feito no Rio é relativo à fase de testes de segurança e eficácia da vacina – exigidos antes da liberação para produção em grande escala. Vinte voluntários participaram dos testes no Brasil que confirmaram a segurança da vacina, cuja eficiência já havia sido comprovada em laboratório com mamíferos.

“A gente tem informações associadas à eficácia que são a imunogenicidade. Ela induziu uma excelente resposta imunológica, que é o que queremos dos indivíduos vacinados”, disse Miriam Tendler.

Segundo a pesquisadora, além de eficiente, “é uma vacina segura”. Para ela, “essa segurança é o maior atributo de uma vacina. Só a partir da confirmação da segurança é que se pode fazer testes em mais larga escala”, explicou. Os testes em larga escala serão feitos no Brasil e na África.

As pesquisas para produção da vacina contra esquistossomose tiveram início em 1975 na Fundação Osvaldo Cruz. Na primeira década de pesquisas, os cientistas brasileiros conseguiram identificar o princípio ativo que poderia exercer efeito farmacológico contra o parasita. Na segunda década de trabalho foi identificada a proteína (S14), também presente em outros parasitas. Essa constatação dá a possibilidade de se produzir uma vacina polivalente – ou seja, que serve para a prevenção de outras doenças parasitárias, inclusive aquelas que atingem gado de corte.

Na década de 1990, o Brasil deposita a primeira patente com as descobertas e nos anos 2000, por meio de parceria público privada (PPP) e com apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) cria-se um modelo de negócio que permitiu a industrialização da vacina cuja segurança foi anunciada nesta terça-feira.

Miriam Tendler calcula que os resultados já poderiam ter sido obtidos há dez anos e atribui a longa trajetória da pesquisa a problemas de descontinuidade de financiamento e de arranjo institucional. “Para você efetivamente fazer um produto de dentro de uma instituição acadêmica é uma coisa muito complexa e complicada. Então as parcerias [PPP, possíveis após a Lei nº 11.079/2004] são fundamentais.” A pesquisadora não sabe quanto custou o desenvolvimento da vacina ao longo de mais de três décadas.

A Doença

A esquistossomose (também conhecida no meio científico como bilharzíase) é causada por seis espécies do parasita Schistosoma. O ciclo típico da doença tem início com a contaminação da água por fezes humanas infectadas com ovos do parasita transformados em miracídios (larvas). Essas larvas contagiam caramujos, se multiplicam, voltam à água e infectam as pessoas pela pele.

As pessoas contaminadas podem sentir dores de cabeça, fraqueza, falta de ar, dor abdominal, diarreia e tosse com sangue. A doença pode afetar o fígado, os rins, a bexiga, os pulmões, a medula e o cérebro e levar à morte. O tratamento é feito com medicamentos antiparasitários. Mesmo após o tratamento é possível nova contaminação.

FILME: MILAGRE NA CABANA/ MIRACLE IN THE WOODS

FILME: MILAGRE NA CABANA



SINOPSE:

Esta é a dramática história de Lilly, uma forte mulher, que ainda jovem teve seu bebê arrancado de seus braços. Além do sofrimento de perder seu filho, ter um marido contrabandista que a explorava, e ser abandonada em um hospital como louca, ela não possuia mais a confiança de ninguém. Em meio a tudo isto, uma velha amiga lhe estendeu a mão e lhe deu um lugar para morar e se refugiar de seu marido e de todos os que a desejavam mal. Mesmo após anos longe do seu filho, e de ter como única recordação a sua imagem ainda bebê, Lilly não deixou de amá-lo, e cultivou a esperança de um dia ter o seu bem mais precioso de volta aos seus braços. Milagre na Cabana é uma história que nos ensina a cultivar a esperança e a nos manter firmes na fé acima de qualquer adversidade.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS:

- Titulo Original: Miracle In The Woods

- Gênero: Drama


- Duração: ~ 92 minutos

- Ano de lançamento: 1997

- Direção: Arthur Allan Seidelman

ARTIGO:DOR RELACIONADA AO SEXO – PARA MULHERES


ARTIGO: DOR RELACIONADA AO SEXO – PARA MULHERES

Tire suas dúvidas sobre dor relacionada ao sexo
Descubra porque surge e como se manifesta a sensação dolorosa
Por Barbara Murayama, Minha Vida.com. - 06/06/2012


Os problemas sexuais são cada vez mais frequentes entre as mulheres. Segundo um estudo norte-americano, que envolveu mais de 30 mil participantes e foi publicado no Journal of Obstetrics & Gynaecology, cerca de 40% das mulheres têm disfunções sexuais. Elas assumem diferentes formas, como a falta de desejo sexual, a excitação diminuída, a incapacidade de atingir o orgasmo e a dor durante o sexo.

Uma revisão sistemática da Organização Mundial de Saúde incluiu 54 estudos sobre dor ou dificuldade durante o ato sexual, incluindo, ao todo, 35.973 mulheres. A frequência de relações sexuais dolorosas nestes relatórios variou de 8 a 22%. 

"Para as mulheres com transtornos de dor sexual, uma história completa do que sente e as condições associadas são dados importantes."

Localização da dor

 A dor sexual pode ser localizada na vulva - região externa dos órgãos genitais - ou na vagina - o canal entre vulva e útero. Pode até mesmo se manifestar como uma sensação dolorosa no baixo ventre. O desencadeamento do incômodo pode acontecer nas preliminares.

Sensação dolorosa

A dor é chamada de primária - se presente desde a primeira relação sexual - ou secundária - que se desenvolve após relação sexual anterior sem dor. Pode ainda acontecer em toda relação ou ser situacional (com algumas experiências ou parceiros, mas outros não). As causas variam de simples problemas anatômicos até complexas questões psicossociais e biológicas. A interação desses fatores faz com que a relação sexual seja dolorosa. 

Diagnóstico

O diagnóstico de um transtorno é baseado na história de dor relacionada à atividade sexual. Há critérios da American Psychiatric Association para diagnosticar os principais distúrbios sexuais femininos. Os médicos devem fazer uso deles para guiar a avaliação. 
 Para as mulheres com transtornos de dor sexual, uma história completa do que sente e as condições associadas são importantes. O objetivo da história é avaliar os possíveis fatores físicos e origens psicossociais da dor, tendo em mente que muitos casos de dor sexual têm mais de uma causa.

Quanto mais informações a mulher levar para a consulta com a ginecologista e quanto antes procurar ajuda, maiores as chances de que a médica consiga encontrar um caminho correto para melhorar a qualidade de vida dela.

NOTÍCIA: COMPROVADA BENEFÍCIO DA BENGALA PARA ARTROSE


Pesquisa comprova benefício da bengala para artrose de joelho
Agência Fapesp, 06-06-2012
Karina Toledo

Pesquisa realizada na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) mostrou que o uso de bengala por pacientes com artrose de joelho ajuda a reduzir a dor e o consumo de anti-inflamatórios, além de melhorar a capacidade de locomoção.

A recomendação faz parte das diretrizes das principais sociedades médicas do mundo mas, embora existam relatos sobre o uso de bengala desde a antiguidade, nenhum estudo havia investigado, até então, se a prática é realmente benéfica.

“Qualquer intervenção médica, seja para diagnóstico ou tratamento, deve ser baseada em evidências científicas. Por isso, delineamos esse estudo seguindo o mais alto padrão de qualidade científica. Foi feito um ensaio controlado, randomizado e com avaliador cego”, contou o médico Jamil Natour, coordenador da pesquisa que teve apoio da FAPESP.

Os resultados do estudo realizado com 64 pacientes foram publicados na revista Annals of the Rheumatic Diseases, uma das mais importantes da área de reumatologia, com destaque no editorial.

A artrose é uma doença causada pela degeneração das cartilagens que revestem as articulações. A dor e o impacto funcional variam de acordo com a região afetada e o grau de comprometimento da cartilagem.

“Quando atinge o joelho, a artrose pode ser muito incapacitante. O paciente sente muita dor e perde autonomia. Tem grande impacto na qualidade de vida”, disse Natour.

Os casos mais leves são tratados com medicamentos analgésicos e exercícios para fortalecer a musculatura do membro. Os mais graves podem exigir cirurgia para colocação de prótese.

A bengala é indicada para diminuir a sobrecarga na articulação. “Parte do esforço vai para o membro superior. E o correto é usá-la sempre do lado oposto ao do joelho afetado”, disse Natour.

Os médicos, no entanto, preocupavam-se com o aumento no gasto de energia ao caminhar quando se usa a bengala. “No caso de idosos com problemas cardíacos ou respiratórios, por exemplo, isso deve ser considerado”, afirmou.

Mas a pesquisa mostrou que, após um período de adaptação, o gasto de energia ao andar com e sem a bengala se equipara. “O paciente precisa usar o acessório pelo menos durante um mês para perceber os benefícios”, disse Natour.

Teste de caminhada

Na pesquisa os voluntários foram divididos em dois grupos e passaram por avaliações para medir o nível de dor e a capacidade funcional. Para verificar o gasto energético, foi feito um teste de caminhada de 6 minutos com e sem auxílio de bengala. Durante o trajeto determinado, os pacientes usavam uma máscara que analisa a troca dos gases respiratórios.
Metade do pacientes recebeu uma bengala de madeira para levar para casa e foi orientada a usá-la por dois meses. A outra metade, o grupo controle, manteve o mesmo tratamento, mas não recebeu a bengala. Todos foram reavaliados após 30 e 60 dias.

Ao final, o nível de dor havia diminuído de 20% a 30% no grupo que recebeu a bengala e o consumo de medicamento para dor havia sido menor quando comparado ao do grupo controle. Também houve uma melhora de 20% na capacidade funcional no grupo que recebeu a intervenção.

“No teste feito após 30 dias, o gasto energético ao andar com a bengala tinha se equiparado ao gasto sem o acessório no grupo que sofreu a intervenção. Já no grupo controle, os pacientes ainda gastavam mais energia ao caminhar com a bengala”, disse Natour.
Os resultados podem servir de base para a inclusão da bengala no rol de tratamentos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), afirmou o pesquisador.

Podem ainda ajudar os médicos a convencer os pacientes a adotar o acessório. “Muitos resistem a usar bengala, pois sua imagem está associada à velhice e à incapacidade. Agora, podemos mostrar os benefícios de forma objetiva”, disse.

O artigo Impact of cane use on pain, function, general health and energy expenditure during gait in patients with knee osteoarthritis: a randomised controlled trial(doi:10.1136/ard.2010.140178) pode ser lido em http://ard.bmj.com/content/71/2/172.full?sid=b8efe0d0-0b72-42b7-bcf4-0a6752701bbb.

REPORTAGEM: CAMPANHA DESMATAMENTO ZERO


Greenpeace recolhe assinaturas para campanha Desmatamento Zero
Por: Isabela Vieira, da Agência Brasil  


Rio Janeiro – A organização não governamental Greenpeace quer acabar com o desmatamento das florestas brasileiras e lança hoje (15) uma campanha para recolher 1,4 milhão de assinaturas e apresentar um projeto de lei de iniciativa popular ao Congresso Nacional.

O lançamento da Campanha Desmatamento Zero é feito durante a Cúpula dos Povos, evento da sociedade civil paralelo à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), organizada no Aterro do Flamengo, na zona sul da cidade do Rio.

A minuta do projeto de lei divulgado pelo Greenpeace contém cinco artigos. Um deles, diz que em casos de segurança nacional ou de questões de Defesa Civil, de pesquisa, de manejo florestal, de atividade social e utilidade pública, a proibição do desmatamento não se aplica.

De acordo com a organização não governamental, na Amazônia, foco da campanha, 43% da floresta está protegida em áreas indígenas ou unidades de conservação. Porém, mesmo nessas reservas, há o avanço do desmate – reflexo, principalmentes da criação de gado.
  
As assinaturas serão recolhidas na cúpula até o dia 22. A campanha seguirá na internet e conta com o apoio do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) e da Igreja Católica.

NOTÍCIA: NOVAS REGRAS PARA PROTETORES SOLARES


Anvisa publica novas regras para protetores solares
Fator de Proteção Solar (FPS), que mede a proteção contra os raios UVB, vai passar de 2 para 6.
Agência Brasil,10/06/2012. 

Resolução publicada este mês pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) define que o valor mínimo do Fator de Proteção Solar (FPS), que mede a proteção contra os raios UVB, vai passar de 2 para 6. Outra alteração prevê que a proteção contra os raios UVA terá que ser, no mínimo, um terço do valor do FPS declarado no produto.

As novas regras aumentam ainda os níveis de testes exigidos para comprovar a eficácia do protetor. Alegações como resistência à água terão que ser comprovadas por metodologias específicas definidas no texto. Os fabricantes só poderão indicar nos rótulos as expressões 'resistente à água', 'muito resistente à água', 'resistente à água/suor' ou 'resistente à água/transpiração' se comprovarem a característica.

O rótulo dos protetores solares também apresentará mudanças nas informações obrigatórias. A orientação sobre a necessidade de reaplicação, por exemplo, será obrigatória para todos os produtos – mesmo os mais resistentes à água. Além disso, fica vedada qualquer alegação de 100% de proteção contra as radiações solares ou a indicação de que o produto não precisa ser reaplicado.

O prazo para a adequação dos fabricantes à norma é dois anos. As novas regras, de acordo com a Anvisa, seguem os novos parâmetros para protetores solares adotados pelos países-membros do Mercosul.

EVENTO: EXPO BRASIL SUSTENTÁVEL - FINEP

EXPO BRASIL SUSTENTÁVEL

Data: 16 a 21 de junho de 2012

Horário: das 11 às 19 horas.
Local: Galpão 3 do Píer Mauá - Rio de Janeiro/ RJ - Brasil.

Vale a pena conferir!!!






segunda-feira, 4 de junho de 2012

MENSAGEM: SUSTENTABILIDADE DO EU

MENSAGEM: SUSTENTABILIDADE
/Boletim Dominical : 27/05/2012- Igreja Presb. Betânia em São Francisco/
(Por Juliana César)



O tema da sustentabilidade, embora muito em voga,
talvez seja pouco compreendido.
No entanto, se começarmos prestar atenção no nosso estilo de vida,
os indícios da "insustentabilidade" aparecem,
e então constatamos facilmente
a necessidade de buscar caminhos para a sustentabilidade.

Nosso dia-a-dia é corrido, atolado de coisas e fazeres, nunca temos tempo para nada. Sempre acabamos o dia com a sensação de frustração, por não conseguirmos dar conta de tudo. Com isso, nossa saúde física, emocional e espiritual acabam comprometidas. Vida insustentável.

No nosso tempo, o apelo ao consumo é enorme. Queremos comprar sempre mais, e coisas de que nem sempre precisamos. Gastamos o que não temos, o cartão de crédito, que parece ser a solução, se torna o maior dos problemas. Economia insustentável.

Nosso desejo por conforto tem como alvo padrões que o mundo não tem condições de suprir. Precisamos de mais e mais energia, para nos aquecer, nos refrescar, nos entreter. Geramos cada vez mais lixo, mesmo sabendo que não temos mais onde jogar. Nossa "pegada ecológica" é cada vez maior. Consumo insustentável

Nossas relações com as outras pessoas são cada vez mais frágeis e superficiais. Buscamos nos aproximar das pessoas que podem nos oferecer benefícios, sejam materiais, sejam emocionais. Fugimos de compromissos mais maduros e profundos, temos medo de nos envolver e de nos expor. Relacionamentos insustentáveis

Através desses poucos exemplos, vemos como estamos caminhando para o ESGOTAMENTO: de tempo, de recursos, de forças, de saúde, de paciência. Embora essas características sejam tão evidentes no nosso tempo, podemos ver, pela Bíblia, que a nossa tendência para o esgotamento faz parte da nossa natureza. A história da humanidade mostra isso. Nossa história de vida mostra isso. Por essa razão, a própria Bíblia traz respostas para esta questão, de forma que possamos caminhar para o sentido contrário, o SENTIDO DA SUSTENTABILIDADE.

O grande problema é que palavras ou expressões como sabedoria, longo prazo, perseverança, maturidade, uso racional de recursos, valores, prioridades e outras desta natureza estão "muito fora de moda"...

Fique ligado! A Rio + 20 já está chegando. Mas ela não trará respostas e caminhos de vida tão seguros e relevantes quanto a Bíblia pode trazer!!!

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