quarta-feira, 23 de maio de 2012

MENSAGEM: MANTENHA O SEU SENSO DE GRATIDÃO

Mantenha o Seu Senso de Gratidão
(Por Bob e Debby Gass. Palavra para Hoje)

“... Não te esqueças de todos os Seus benefícios.”
 (Salmos 103:2 NKJV)


O escritor Philip Yancey escreve:

“Na minha primeira visita ao Parque Nacional de Yellowstone, multidões de turistas cercaram o gêiser Old Faithful, com câmeras já engatilhadas como armas, enquanto um grande relógio digital previa a próxima erupção. Estávamos na sala de jantar da pousada que dava para o gêiser quando o relógio mostrou que faltava um minuto para o evento. Então, junto com todos os outros que estavam comendo, corremos para a janela para ver o grande acontecimento.  Fazíamos ‘oh’ e ‘ah’ e clicávamos nossas câmeras; alguns até aplaudiam. Mas olhando para trás percebi que nenhum dos garçons ou dos atendentes se incomodaram em sequer olhar para cima. O Old Faithful havia se tornado tão familiar que não conseguia mais impressioná-los”.

A questão é:

Por que perdemos o nosso senso de gratidão e começamos a ignorar a bondade de Deus?

Por três motivos:

1) Problemas. Se você fechar um olho e segurar uma moeda bem perto do seu outro olho, poderá realmente bloquear sua visão e não será mais capaz de enxergar a luz do sol. Você está conseguindo captar a ideia?

2) Pressões. Às vezes a fonte de todo o nosso entusiasmo acaba se tornando a fonte de todo o nosso esgotamento.

3) Pessoas. Quando elas nos decepcionam, ficamos amargurados e nos esquecemos de tudo o que Deus fez por nós.

Qual é a solução?

“O amor [infalível] do Senhor nunca cessa... Grande é a Sua fidelidade, as Suas misericórdias se renovam a cada manhã” (Lm 3:22-23 NLT).

As misericórdias de Deus se renovam a cada manhã, e a nossa gratidão também deveria. Na verdade, nossos dias devem ser cheios de gratidão. Ela deve ser o resultado permanente de olharmos e enxergarmos além de cada bênção sua fonte infalível, o Senhor.

O amor, a fidelidade e a misericórdia de Deus já estão operando quando os nossos olhos se abrem todos os dias!

REFLEXÃO: BOM CONSELHO, SEGUNDO PROVÉRBIOS

“O óleo e o perfume alegram o coração,
o mesmo fazem os doces conselhos
dum amigo afetuoso”.

(Provérbios 27:9)

ARTIGO: QUEIMADURAS - PRIMEIROS SOCORROS

Primeiros Socorros: Queimaduras
(Por Clínica Deckers.com)

As queimaduras são lesões causadas por calor, substâncias corrosivas, líquidos e vapores, podendo ocorrer também pelo frio intenso e por radiação solar e elétrica.

Quando apenas a pele é afetada, chamamos de queimadura superficial. Ocorrem vermelhidão, inchaço e até bolhas. Se o tecido subcutâneo é comprometido, a queimadura é profunda, ficando a pele muito vermelha ou escura, podendo inclusive, soltar água.


Considerando a profundidade, as queimaduras são classificadas em:



• Primeiro grau: quando a lesão é superficial. Aparecerão vermelhidão, inchaço e dor.

• Segundo grau: quando a ação do calor é mais intensa. Além da vermelhidão, aparecem bolhas ou umidade na região afetada. A dor é mais intensa.

• Terceiro grau: há destruição da pele. Atingem gorura, músculo e até ossos. Pela destruição das terminações nervosas, ocorre pouca ou nenhuma dor. A pele apresenta-se esbranquiçada ou carbonizada.


A extensão da área queimada é, muitas vezes mais importante do que a profundidade da
lesão para determinar a gravidade. É o caso de uma queimadura de primeiro grau, que, por exemplo, pode atingir uma ampla área do corpo.

A extensão é medida em porcentagem da área total da superfície do corpo. É a "regra dos
nove", que divide o corpo em áreas de aproximadamente 9%, utilizada para calcular
a extensão da queimadura e decidir o tipo de tratamento, conforme a figura ao lado.

A queimadura sempre exige socorro imediato !






Como proceder?


• Se a roupa estiver pegando fogo, abafe com um cobertor. Mantenha a pessoa deitada.
• Se a roupa estiver molhada, retire-a imediatamente. O tecido mantém o calor do líquido.
• Retire da área queimada qualquer roupa apertada. Não se esqueça de que as queimaduras podem causar inchaços.
• Cubra suavemente a queimadura com um pano limpo de tecido de algodão (lençol, fronha, fralda ou lenço). Evite tecidos sintéticos.


O que não fazer?


• Nuca passe óleo, manteiga, creme ou loção anti séptica.
• Não tente retirar pedaços de roupa queimada que tenham grudado na pele.
• Não mexa na queimadura, principalmente se a pele estiver levantando.
• Nunca arranque a pele.
• Não fure a bolha.
• Não passe material felpudo ou chamuço de algodão.


Quando procurar um médico?


• Quando a queimadura tiver mais de um palmo.
• Se a pele tiver sido destruida.
• Quando não souber definir a gravidade da queimadura, em especial se tiver atingido o rosto, mãos ou pés.
• Se, após três dias, a queimadura não começar a cicatrizar.


OBS: As queimaduras na boca e na garganta são muito perigosas porque causam rapidamente inchaço e inflamação das vias respiratórias, que pode bloquear a passagem de ar, com sério risco de asfixia. Há necessidade de cuidados médicos urgentes.

CUIDE-SE E AJUDE A SALVAR VIDAS!!!

NOTÍCIA: CÂNCER TRATADO EM CASA

Câncer tratado em casa
Correio Braziliense, 17-05-2012
PAULA FILIZOLA

Senado aprova projeto que obriga planos de saúde a oferecer cobertura para quimioterapia oral, que dispensa internação hospitalar.

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou, ontem, em caráter terminativo, o projeto de lei que torna obrigatório aos planos de saúde oferecer cobertura para tratamentos de quimioterapia oral. A proposta altera a lei vigente que regulamenta o setor, pois ela prevê apenas o tratamento em ambiente hospitalar. A mudança atende à reivindicação de médicos e pacientes e permitirá que os pacientes continuem a ser medicados em casa, com os custos bancados pelas operadoras. Atualmente, os próprios profissionais aconselham os pacientes a cobrar a conta dos medicamentos ao Sistema Único de Saúde (SUS), o que representa uma despesa de, aproximadamente, R$ 175 milhões aos cofres públicos.

Em 1998, quando foi aprovada a lei dos planos de saúde, os quimioterápicos disponíveis no mercado eram intravenosos e, portanto, aplicados obrigatoriamente durante internação hospitalar. Hoje, entretanto, 40% deles são orais. O PL segue agora para a Câmara dos Deputados. Nos cálculos da senadora Ana Amélia (PP-RS), autora do projeto, a economia a ser gerada caso a proposta vire lei será suficiente para construir 580 postos de saúde ou comprar e instalar 58 equipamentos de radioterapia.

Na avaliação de Tiago Farina Matos, diretor jurídico do Instituto Oncoguia, a alteração na lei é essencial, já que, atualmente, as novas drogas são fabricadas para o uso oral. Ele também ressaltou que o tratamento em casa previne problemas como a infeção hospitalar.

"Queremos garantir agora uma cobertura total. Em um momento que se discute muito a falta de recursos públicos, vale tentar discutir estratégias que podem trazer economia."

O presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), Cid Cavalhaes, também comemora a aprovação. "O amparo ao paciente e o uso de medicamentos tem que ser irrestrito. Mas hoje já existem outras doenças, como a esclerose múltipla, que podem ser tratadas em casa", analisou o especialista. Anderson Silvestrini, presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia, explica que, com a mudança na lei, os pacientes passarão a ter acesso a 14 novos tipos de remédios para o tratamento do câncer. (Colaborou Gustavo Henrique Braga).

REPORTAGEM: BARCO MONITORA MEIO AMBIENTE

Brasileiros constroem barco não tripulado para monitorar meio ambiente
Inovação Tecnológica, 17-05-2012

Barco com KERS

Pesquisadores da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), da USP, apresentaram o primeiro protótipo de seu novo barco robotizado, uma embarcação não tripulada voltada para o monitoramento ambiental.

A embarcação foi projetada para realizar observações de peixes, da qualidade da água, bem como outros tipos de observações em águas fluviais - rios, lagos e represas.
Seu grande diferencial é a autonomia, com menor exigência de reabastecimentos devido ao uso de um sistema combinado de propulsão que inclui velas, motor elétrico e energia solar.
Quando o veículo é impulsionado pelas velas, entra em ação um sistema regenerativo de energia: a energia do deslocamento é aproveitada para gerar eletricidade, que é acumulada em uma bateria.

Quando necessário, a energia da bateria é usada nos motores. "O funcionamento pode prosseguir por até 48 horas, caso não haja luz solar ou ventos."

Trimarã

A embarcação possui 1,80 metro de comprimento por 1,60 metro de largura. Construída em isopor de alta densidade, ela pesa 25 quilos. "A construção utilizou um material que não cause danos a outras embarcações," explica o professor José Roberto Monteiro, coordenador do projeto.

O barco possui uma estrutura com três cascos, denominada trimarã, com um casco principal e dois laterais. "Essa distribuição permite maior estabilidade lateral, favorecendo a colocação de velas para impulsionar a embarcação", conta o professor.

O veículo pode ser dirigido por controle remoto, e a navegação é feita por meio de coordenadas de GPS. "Os indicadores de posicionamento servem para ajustar os ângulos da vela e do leme, conduzindo o barco ao local desejado", acrescenta o pesquisador.
A embarcação é projetada para água doce, mas a utilização no mar poderá ser viabilizada com a construção de uma versão de maior porte.

Barco elétrico

Além das velas, a embarcação possui motores elétricos alimentados pela energia de baterias - estas por sua vez recarregadas continuamente por um painel solar e pelo sistema de energia regenerativa. "Desse modo, não há necessidade de paradas para reabastecimento, aumentando sua autonomia," aponta Monteiro.

As principais aplicações do protótipo estão na área ambiental, como a observação do comportamento de peixes por meio câmeras submersíveis. "A presença de um mergulhador poderia espantar os peixes, enquanto o veículo pode permanecer todo o tempo no local, realizando filmagens."

A aplicação do veículo na observação de peixes tem tanto objetivos econômicos, na produção para alimentação humana, como ecológicos, como no estudo de hábitos de espécies ameaçadas, com vistas à sua preservação.
Outra utilização prevista para o barco é o monitoramento da qualidade da água em grandes represas. O protótipo está em fase final de construção e deverá ser testado em uma represa no interior de São Paulo ainda neste ano.

FILME: CARTAS PARA DEUS/ LETTERS TO GOD

FILME: CARTAS PARA DEUS



SINOPSE: 

Cartas para Deus conta a história de um menino com câncer que se corresponde regularmente com Deus através de orações em forma de cartas. Inicialmente, sem saber o que fazer com as cartas, o carteiro encarregado de entregar as cartas do menino doente, decide fazer uma série de escolhas que vão mudar sua vida e ajudar o garoto a mudar a vida daqueles ao seu redor.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS:

- Direção: David Nixon.
- Gênero: Drama.
- Duração: 110 min.
- Distribuidora: Imagem Filmes.
- Estréia: Direto em DVD - Janeiro de 2012.



REPORTAGEM: PERIGOS DA MEDICINA ANTIENVELHECIMENTO

Geriatras alertam para os perigos da medicina antienvelhecimento
O Fluminense, 22-05-2012

Além da falta de comprovação científica quanto à sua eficácia, as novas terapias de combate aos efeitos do envelhecimento podem comprometer o bom funcionamento do organismo e aumentar os riscos de câncer, segundo a presidenta da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Silvia Pereira. A reposição de nutrientes e o uso de remédios, como hormônio do crescimento (GH), para ganhar músculos e queimar gordura com facilidade, podem aumentar a incidência de cânceres.

“Estão vendendo ilusão de antienvelhecimento para a população sem nenhuma comprovação científica e que pode fazer mal a saúde. Com a idade, o metabolismo mais lento e a ingestão de algumas substâncias podem aumentar o risco de várias doenças”, alertou a médica.

Segundo ela, estudos sobre vitaminas E, C e betacaroteno, por exemplo, apontam que, se consumidas em excesso, essas substâncias aumentam o risco de câncer e não reduzem doenças crônico-degenerativas. O tema será discutido durante o 18º Congresso Brasileiro de Geriatria e Gerontologia, que reunirá mais de 4 mil pessoas. O encontro começa nesta terça-feira e termina na próxima sexta-feira. Entre os convidados está o especialista em longevidade Tomas Perls, da Boston University School of Medicine, nos Estados Unidos.

O diretor da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Rubens de Fraga, ressaltou que velhice não é doença e, portanto, não deve ser prevenida. “Hoje os consumidores estão obcecados com o envelhecimento. Esse mercado gera US$ 100 bilhões por ano no mundo. Tem seu lado positivo, que é a busca da alimentação balanceada e do exercício físico. Mas tem o lado negativo, que é o medo das rugas e a idolatria dos ideais de juventude eterna. Os velhos são bibliotecas vivas e em muitos casos sustentam famílias inteiras. Não existe uma pílula mágica. O importante é buscar envelhecer com autonomia e independência.”

Ele criticou a venda dos chamados hormônios bioidênticos para retardar a velocidade do envelhecimento, que são produzidos em laboratório, e passam por um processo industrial de síntese, transformação ou de modificação na sua estrutura química. “Não existe estudo científico sério que ateste qualquer benefício dos hormônios chamados bioidênticos manipulados. A fabricação individualizada de um hormônio é praticamente impossível.”

Na sexta-feira, geriatras, gerontólogos e representantes do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Associação Médica Brasileira (AMB), entre outros, vão discutir a criação de mecanismos para coibir a prática do antienvelhecimento no Brasil. O encontro será aberto ao público.

Mais informações podem ser obtidas no site http://www.cbgg2012.com.br/ .

REPORTAGEM: PEIXE-ROBÔ MONITORA POLUIÇÃO MARINHA

Peixe-robô chama a atenção para a poluição das águas
Inovação Tecnológica, 23-05-2012

Movimento oscilante

Pesquisadores lançaram às águas um peixe-robô amarelo que realmente é capaz de chamar a atenção.Projetado para monitoramento da qualidade das águas, o robô se diferencia dos inúmeros outros projetos de peixes-robôs e dos robôs submarinos por um sistema de propulsão por braço oscilante.
Embora tente imitar um peixe, os animais têm um sistema de locomoção bem mais complexo, que inclui a oscilação de todo o corpo, coordenada com o movimento das barbatanas.

A propulsão do novo robô está para o nadar de um peixe assim como o voo de um pássaro está para o voo de um avião. Contudo, simulações em computador têm mostrado que projetos mais avançados de peixes-robôs podem ser altamente eficientes, levando alguns cientistas a falarem em substituir as hélices na propulsão de navios.

Projetos alternativos

Luke Speller, um dos criadores do peixe-robô amarelo, afirmou que um dos objetivos dos testes, que está sendo realizado no norte da Espanha, é refinar o projeto, com vistas a comercializá-lo para o monitoramento ambiental.

Já existem robôs monitorando todos os oceanos da Terra desde 2008, mas todos usam sistemas mais simples e mais eficientes de locomoção, sobretudo porque um monitoramento mais eficiente exige que o robô mergulhe continuamente, para coletar dados a várias profundidades.

Mas parece haver espaço para projetos diferenciados: há poucos dias, robôs movidos por ondas bateram o recorde mundial de distância para robôs autônomos flutuantes.
E seu objetivo também é o monitoramento ambiental.

Cada um na sua

O robô-peixe amarelo pode até perder em eficiência na conversão de energia - a carga de suas baterias não dura mais do que oito horas - mas tem grande apelo de mídia.
Assim, ele pode encontrar seu nicho de aplicação na divulgação da robótica, em atrações turísticas, ou em "iniciativas ambientais" onde o marketing seja mais importante do que o meio ambiente em si, como ocorre nos "projetos de sustentabilidade" de várias empresas.

Por detrás das cortinas, ou sob as águas, o trabalho sério poderia ser feito por enxames de robôs flutuantes, capazes de coletar dados continuamente em águas rasas ou até mesmo na correnteza de rios.

NOTÍCIA: NOVA TÉCNICA DE LAQUEADURA - SEM CORTES

Nova técnica de laqueadura dispensa cortes, anestesia e internaçãoProcedimento de esterilização feminina foi realizado com sucesso em nove mulheres, pacientes do Hospital Regional do Paranoá, no Distrito Federal
O Estado de São Paulo, 15-05-2012

Nove mulheres passaram por nova técnica de esterilização nesta quinta-feira, 10, no Hospital Regional do Paranoá, no Distrito Federal. De acordo com a Secretaria de Saúde, o método, chamado de laqueadura tubária histeroscópica via vaginal, tem o mesmo resultado do procedimento tradicional. Além disso, não precisa de cortes e anestesia e a paciente pode ir para casa no mesmo dia, já que não necessita de internação.
Segundo o coordenador de Ginecologia e Obstetrícia da Secretaria de Saúde, Adriano Tavares, o procedimento é feito por meio de um aparelho que observa a cavidade uterina, onde são implantadas duas molas de titânio nas trombas de falópio da paciente, impedindo a fecundação.

"O método dura de cinco a dez minutos. Como não precisa de cortes e anestesia, elas foram liberadas no mesmo dia. As pacientes não reclamaram de dor, sentindo apenas uma dor menos intensa que uma cólica menstrual. É preciso lembrar que esse tipo de laqueadura é irreversível", disse.

Por enquanto, não há nenhuma restrição para quem quer se submeter à nova técnica de laqueadura. O coordenador avalia que as primeiras intervenções tiveram resultado positivo. Após a realização do procedimento, Tavares aconselha a mulher a continuar usando um método contraceptivo por 90 dias, além de fazer acompanhamento médico regular.

REPORTAGEM: IMPLANTE DE RETINA

Implante de retina poderá devolver a visão para cegosSolução ajudará pessoas com doenças degenerativas das células da retina
Veja, 15-05-2012

Cientistas da Universidade Stanford, na Califórnia (EUA), criaram um sistema que pode, no futuro, devolver a visão para pessoas que sofreram degeneração da retina. Trata-se de um chip implantado abaixo da retina que funciona em conjunto com um par de óculos equipado com câmera e um computador de bolso para processar as imagens. O estudo foi publicado no periódico Nature Photonics.

O novo sistema pode ajudar quem perdeu a visão por causa do avanço da idade ou da retinite pigmentosa. Nesses casos, as células da retina degeneram lentamente, mas os neurônios continuam capazes de transmitir informações visuais. A ideia da prótese criada em Stanford é encontrar outras formas de estimular esses neurônios para que o cérebro processe a visão.

Dispositivo - Para fazer isso, os cientistas liderados pelo professor de oftalmologia Daniel Palanker criaram um implante para a retina que funciona como uma espécie de painel solar, transformando luz em corrente elétrica. "Mas em vez de a eletricidade gerada pelo painel ser usada para fazer uma geladeira funcionar, ela vai direto para a retina." O objetivo de cientistas é fazer com que os sinais visuais captados pelo implante alcancem então o cérebro, restaurando a visão. O sistema funcionou em ratos de laboratório, mas ainda não foi testado em humanos.

Esse pequeno 'painel solar', do tamanho de uma ponta de lápis, foi projetado para reagir apenas à luz quase infravermelha, invisível aos seres humanos. Isso porque as pessoas que têm doenças degenerativas da retina ainda conseguem perceber a luz visível, mas uma quantidade enorme de luz seria necessária para formar alguma imagem. "O resultado seria dolorosamente brilhante para os pacientes", diz Palanker. A luz quase infravermelha é invisível aos olhos e portanto pode ser captada em grande quantidade sem danos ao usuário do implante.

Como o implante só é sensível à luz infravermelha, os cientistas desenvolveram um par de óculos com uma câmera embutida, para capturar as imagens no espectro visível, e um computador de bolso, para processá-las. O resultado é projetado na forma de radiação infravermelha, e os sinais captados pelo implante são então eNviados ao cérebro. No laboratório, o dispositivo funcionou: a retina de ratos cegos foi estimulada, e os sinais alcançaram seu cérebro.

Palanker ressalva que a solução não permite a reconstrução de imagens coloridas e a visão resultante tem uma resolução muito inferior que a normal. Agora, os pesquisadores estão procurando patrocínio para levar  o implante para seres humanos. O estudo foi financiado pelos Institutos Nacionais de Saúde (EUA), Força Aérea Americana e a Universidade Stanford.

RECEITA: CALDO VERDE SAUDÁVEL

Caldo Verde
(Cyberdiet.com)


Ingredientes:

- 1 maço de couve
- 400g de músculo ou coxão duro sem gordura
- 3 batatas inteiras descascadas
- 2 cubos de caldo de legumes
- 1 cebola picada
- 2 dentes de alho picados
- 2 litros de água
- 1 colher (sopa) de sal
- 1 pimenta malagueta picada
- 1 colher (sopa) de azeite

Modo de Preparo:

Ferva a água e adicione os caldos de legumes e o sal. A parte, coloque as batatas para cozinhar. Quando estiverem cozidas, esprema-as e junte o caldo a elas. Enquanto isso, enrole as folhas de couve sem talo, corte o mais fino possível e deixe a couve descansar por 10 minutos em uma tigela com água fria. Na panela que preparou o caldo, adicione o azeite, deixe aquecer e acrescente a cebola e o alho. Frite bem. Coloque o caldo com a batatas de volta na panela. Escorra a couve, coloque na panela junto com o caldo e deixe cozinhar por 3 minutos. Em seguida jogue a carne refogada. Sirva bem quente.

Valor nutricional e calórico por porção:

- 1 porção = 1 prato fundo
- número de porções = 6

- calorias = 193 kcal
- carboidratos = 16,99 g
- proteínas = 18,26 g
- lipídios = 6,31 g

REPORTAGEM: ESPONJA MARINHA CONTRA O CÂNCER

Esponja marinha vira arma contra o câncer
Correio Braziliense, 16-05-2012
Simone Lima

Pesquisadores da Universidade Federal de São João del-Rei testam em laboratório uma substância chamada teoneladina C, que se mostra eficiente no combate ao crescimento de células cancerígenas.

Belo Horizonte — Uma descoberta feita por pesquisadores da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), câmpus de Divinópolis (MG), pode baratear o tratamento contra alguns tipos de câncer. A teoneladina C, produzida por esponjas marinhas, tem se mostrado eficiente no combate ao crescimento de células cancerígenas. Em alguns casos, os tumores foram completamente destruídos. A expectativa é oferecer aos pacientes um medicamento eficaz, com custo reduzido. A novidade, no entanto, pode demorar algum tempo para chegar ao mercado: a previsão é que o estudo, ainda em fase inicial, seja finalizado no prazo de 10 a 15 anos. Apesar da demora, a pesquisa é acompanhada — e esperada com ansiedade — por pacientes e profissionais da área da saúde.

Não há dados exatos sobre o total gasto no país com medicamentos para pacientes com câncer, mas sabe-se que a conta é exorbitante, já que a maior parte da medicação é importada e considerada de alto custo. Atualmente, existem 810 remédios contra o mal na lista da Relação Nacional de Medicamentos, que inclui drogas fornecidas gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo o Ministério da Saúde, a aquisição dessas drogas é feita de forma descentralizada e "cabe ao gestor realizar a compra". O único medicamento que o governo federal disponibiliza é o Glivec, cuja caixa de 400mg, com 30 comprimidos, custa mais de R$ 10 mil.

O professor de química orgânica da UFSJ Gustavo Henrique Ribeiro Viana deu os primeiros passos para a descoberta da teoneladina C. Ele conta que o estudo teve início há três anos, sendo fruto de uma parceria com a Fundação Ezequiel Dias (Funed) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Por enquanto, a substância foi testada apenas em células produzidas em laboratório, mas os resultados são animadores: ela inibiu o crescimento das células cancerígenas em até 80% e, em alguns casos, causou a morte de todas elas. "Tudo começou com minha tese de doutorado, quando iniciei a síntese de substâncias vindas das esponjas marinhas. Com certeza, o resultado foi além do esperado, e estamos com uma expectativa muito boa para a segunda etapa da pesquisa, que começará no próximo semestre", diz.

Morte programada

Viana explica que a teoneladina C consegue matar a célula doente por meio da apoptose, conhecida como "morte celular programada", ou seja, um tipo de autodestruição celular que ocorre de forma ordenada e demanda energia para sua execução. Por meio dela, o organismo multicelular remove células desnecessárias, auxiliando na manutenção do tamanho e da forma dos tecidos e órgãos adultos e em desenvolvimento.

Os próximos passos do estudo são identificar como a substância consegue causar essa apoptose e iniciar os testes em animais. "Obtivemos muito sucesso nas células produzidas em laboratório, mas ainda há um caminho longo pela frente. Precisamos, por exemplo, saber como essa substância age em um ser vivo, se a resposta continuará positiva", explica.

Os cálculos para saber quanto custará a nova droga ainda não foram feitos. No entanto, Viana garante que o preço será muito inferior ao dos medicamentos encontrados hoje no mercado. Isso porque a síntese usada para chegar aos compostos é considerada simples e não necessita de muitos recursos tecnológicos. "Já existem outros estudos semelhantes com esponjas marinhas. A biodiversidade dessas substâncias vem sendo estudada desde 1990. A diferença do nosso estudo é que estamos propondo uma síntese mais simples, que pode ser reproduzida em laboratório tranquilamente. Isso será revertido no valor do medicamento", acrescenta.

Melanoma e cólon

Por enquanto, a substância foi testada em tumores de melanoma e câncer de cólon. Segundo o professor de bioquímica da UFSJ e também responsável pela pesquisa, Fernando Varotti, a expectativa é validar a descoberta em outros tipos de câncer, como o de mama. Ele explica que a teoneladina C ainda se mostrou eficiente contra a malária. "Para malária, das oito moléculas que conseguimos sintetizar, sete foram ativas. Mas o resultado mais promissor foi com as células tumorais, onde todos os compostos se mostraram ativos", revela Varotti, ressaltando que, na primeira fase da pesquisa, foram gastos cerca de R$ 300 mil. O recurso vem do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Segundo o pesquisador, a maior exigência da pesquisa não são recursos tecnológicos, mas mão de obra qualificada. "Hoje, só no laboratório da UFSJ, temos 20 estudantes de pós-graduação e graduação nos ajudando nessa pesquisa. São profissionais como bioquímicos, farmacêuticos, médicos e enfermeiros", comenta.

NOTÍCIA: USP DESENVOLVE BANCO DE CÉLULAS TRONCO

USP desenvolve banco de células tronco para pesquisar doenças crônicas
Jornal do Brasil, 15-05-2012

Uma equipe de 17 pesquisadores vai desenvolver na Universidade de São Paulo (USP) um banco de células-tronco de pluripotência induzida. São células adultas que são induzidas artificialmente para reproduzir a capacidade de formar qualquer tecido do corpo. Segundo a coordenadora do Laboratório Nacional de Células-Tronco Embrionárias (Lance) da USP, Lygia Vieira Pereira, as primeiras pesquisas com o banco poderão começar a ser desenvolvidas em dois ou três anos. O sistema só deverá funcionar plenamente em aproximadamente cinco anos.

O banco será formado a partir de amostras de sangue coletadas pelo Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (Elsa). A iniciativa do Ministério da Saúde vai monitorar, com entrevistas e exames clínicos, a saúde de 15 mil pessoas ao longo de 30 anos para avaliar os fatores de risco de doenças crônicas.

Com isso, além das células de uma amostra significativa da população, estarão disponíveis dados clínicos relativos ao material. “Isso vai acabar servindo, em um futuro bem próximo, como uma população brasileira in vitro”, diz Lygia. “Então, no caso de uma nova droga, antes dela ser lançada, tem que ser testada na população brasileira para ver se ela é tóxica. A gente poderia antes de ir para as pessoas, testar nas células, na população brasileira in vitro”, exemplifica a pesquisadora.

Outra utilização, prevista por Lygia, diz respeito ao próprio estudo de como se desenvolvem as doenças crônicas. “A gente pega os dados clínicos dessas pessoas e vemos quantas têm depressão. Será que a gente consegue enxergar isso nas células delas? A gente conseguiria prever que essas pessoas teriam depressão?”diz.

Entre as dificuldades para a realização do projeto está a necessidade de se aperfeiçoar o processo para induzir a pluripotência nas células. “Isto é uma técnica que se você está pensando em fazer para poucas células é uma coisa tranquila, mas agora a gente tem que pensar em uma forma de fazer isso em um número grande de células. Então aí você tem que adaptar protocolos para trabalhar com um número grande de células”.

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