quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

NOTÍCIA: NOVOS SINTOMAS DE DERRAME IDENTIFICADOS

Médicos identificam mais dois sintomas de derrame cerebral
Tribuna do Norte (RN), 05-12-2011

Londres (BBC) - Um projeto desenvolvido pela University Hospitals of Leicester NHS Trust (parte do serviço público de saúde britânico) descobriu que fraqueza nas pernas e perda de visão também são sintomas do derrame.

Segundo a entidade assistencial britânica voltada para o tratamento do derrame, a Stroke Association, informa em sua página na internet que existem três sintomas que precisam ser observados. O primeiro é fraqueza facial, notar se a pessoa consegue sorrir ou se um canto da boca ou um dos olhos está com aparência caída. Outro sintoma é a fraqueza nos braços, observar se a pessoa consegue erguer os dois braços. E o terceiro sintoma são os problemas de fala, tentar detectar se a pessoa consegue falar claramente ou entender o que outra pessoa fala.

Uma campanha recente do NHS, o serviço público de saúde britânico, destacou estes três sintomas de derrame. Mas, para Ross Naylor, professor na University Hospitals of Leicester, as pessoas precisam começar a procurar pelos cinco sintomas. "A campanha do NHS foi bem-sucedida, mas é importante que as pessoas saibam que fraqueza nas pernas e perda de visão também são sintomas que precisam ser observados", disse.

"Temo que muitas pessoas não saibam que qualquer um que esteja com um ou ambos destes sinais adicionais, sozinhos ou com um dos outros três sintomas, pode significar um indicador de que a pessoa, ou um ente querido, está tendo um derrame e também precisa procurar ajuda médica com urgência", acrescentou.

Simon Cook, chefe de operações da Stroke Association para a região de East Midlands, afirmou que a campanha do NHS é útil pois os três sintomas são fáceis de reconhecer pela maioria do público. "Certamente existem outros sintomas, como visão desfocada e fraqueza nas pernas. Mas, acreditamos que o mais importante é que as pessoas se lembrem de agir rapidamente quando observarem os sinais de um derrame e liguem para os serviços de emergência", afirmou.

ESTÍMULOS

As pesquisas neurológicas já haviam detectado que estimular eletricamente o cérebro pode ajudar a aumentar a velocidade do aprendizado, segundo especialistas britânicos. Eles dizem que aplicar uma corrente elétrica de baixa intensidade em uma parte específica do cérebro pode aumentar sua atividade, tornando o aprendizado mais fácil.

Os pesquisadores, da University of Oxford, na Inglatarra, estudaram cérebros de pacientes que sofreram derrames e de adultos saudáveis. Os resultados da pesquisa foram apresentados durante o British Science Festival, na cidade inglesa de Bradford. A equipe, liderada pela professora Heidi Johansen-Berg, usou uma tecnologia conhecida como ressonância magnética funcional para monitorar a atividade nos cérebros de pacientes que sofreram derrames enquanto tentavam recuperar sua capacidade motora, perdida como resultado da doença. Uma das principais revelações do estudo foi a de que o cérebro é muito flexível e pode se reestruturar, desenvolvendo novas conexões e alocando tarefas para áreas diferentes quando ocorre algum problema ou quando uma tarefa nova é realizada.

Como parte do estudo, os especialistas também investigaram a possibilidade de usar estimulação elétrica não invasiva do cérebro para melhorar o processo de recuperação da capacidade motora. Melhorias a curto prazo já haviam sido constatadas em pacientes que tinham sofrido derrames. Mas um resultado inesperado foi verificado quando os mesmos estímulos foram feitos nos cérebros de adultos saudáveis: a velocidade de aprendizado desses indivíduos também aumentou consideravelmente.

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