Antidepressivo na gravidez aumenta risco de autismo em crianças
Saúde Plena, 30/07/2011
De acordo com um estudo realizado por cientistas do Kaiser Permanente Medical Center, na Califórnia, a exposição a certos antidepressivos durante ou até um ano antes da gravidez pode aumentar o risco de a criança ter autismo. A pesquisa foi realizada com 298 crianças com autismo e suas mães, junto a 1.507 crianças saudáveis e suas respectivas genitoras.
Para comprovar a tese de que os antidepressivos interferem na saúde do bebê, os pesquisadores examinaram os registros médicos de crianças extraídos do Estudo Perinatal de Autismo Infantil realizado pela Kaiser Permanente Medical Care Program, no norte da Califórnia.
Segundo eles, a prevalência de transtornos relacionados ao autismo tem aumentado nos últimos anos, assim como o uso de medicamentos antidepressivos durante a gravidez, provocando uma preocupação de que a exposição pré-natal possa contribuir para aumento do risco de autismo.
Vinte mães de crianças no grupo de casos de autismo (6,7%) e 50 mães de crianças do grupo controle (3,3%) apresentaram pelo menos uma prescrição para um antidepressivo no ano anterior ao nascimento da criança.
Após estudarem os casos, o estudo constatou que as mães de crianças com autismo tinham duas vezes mais probabilidade de ter pelo menos uma prescrição de antidepressivo no ano anterior ao parto.
Embora o número de crianças autistas expostas às condições selecionadas na pesquisa tenha sido baixa, os resultados sugerem que a exposição, especialmente durante o primeiro trimestre, pode aumentar modestamente o risco de autismo. Mas eles ressaltam que os resultados ainda são preliminares.
Para comprovar a tese de que os antidepressivos interferem na saúde do bebê, os pesquisadores examinaram os registros médicos de crianças extraídos do Estudo Perinatal de Autismo Infantil realizado pela Kaiser Permanente Medical Care Program, no norte da Califórnia.
Segundo eles, a prevalência de transtornos relacionados ao autismo tem aumentado nos últimos anos, assim como o uso de medicamentos antidepressivos durante a gravidez, provocando uma preocupação de que a exposição pré-natal possa contribuir para aumento do risco de autismo.
Vinte mães de crianças no grupo de casos de autismo (6,7%) e 50 mães de crianças do grupo controle (3,3%) apresentaram pelo menos uma prescrição para um antidepressivo no ano anterior ao nascimento da criança.
Após estudarem os casos, o estudo constatou que as mães de crianças com autismo tinham duas vezes mais probabilidade de ter pelo menos uma prescrição de antidepressivo no ano anterior ao parto.
Embora o número de crianças autistas expostas às condições selecionadas na pesquisa tenha sido baixa, os resultados sugerem que a exposição, especialmente durante o primeiro trimestre, pode aumentar modestamente o risco de autismo. Mas eles ressaltam que os resultados ainda são preliminares.
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